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Eis 15 álbuns brasileiros que, como o G1, chegaram ao mundo em 2006, há 15 anos | Blog do Mauro Ferreira

Eis 15 álbuns brasileiros que, como o G1, chegaram ao mundo em 2006, há 15 anos | Blog do Mauro Ferreira

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MEMÓRIA – No ar desde 18 de setembro de 2006, o G1 completa hoje 15 anos. Aderindo às comemorações, este colunista e crítico musical – atuante neste espaço desde julho de 2016 – contextualiza 15 álbuns brasileiros que, editados ao longo de 2006, chegaram ao mundo no mesmo ano em que estreou o portal de notícias da TV Globo.

Embora não sejam necessariamente os melhores discos nacionais daquele ano de 2006, esses 15 títulos ajudam a compreender como andava o mercado fonográfico brasileiro na época.

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Grandes compositores da MPB – como Djavan, Gilberto Gil e Milton Nascimento – atravessaram o ano sem lançar álbuns de estúdio com repertório inédito. Contudo, dois ícones da geração dessa mesma MPB, Caetano Veloso e Chico Buarque, reapareceram com discos autorais que deram o que falar.

Impulsionado pelas faixas Odeio e Rocks, devolveu à discografia de Caetano um ar indie roqueiro que fez com que o álbum fosse saudado como um dos melhores discos de 2006 e da própria obra do artista, além de ter rejuvenescido o público do cantor.

marcou o início da parceria de Caetano com o trio que ganharia o nome de BandaCê e que daria o tom dos dois subsequentes álbuns de estúdio do artista, Zii e zie (2009) e Abraçaço (2012).

Já Chico Buarque voltou com Carioca, álbum que deleitou seguidores fiéis do compositor, mesmo tendo soado no todo como tijolo de menor solidez na grandiosa construção do artista – até porque as melhores músicas já tinham sido lançadas.

Para as cantoras, o ano foi de fartura. Ao lançar em março de 2006 dois álbuns simultâneos com repertórios inéditos e autorais, Infinito particular e Universo ao meu redor (este inteiramente dedicado ao samba), Marisa Monte inaugurou tendência entre as colegas.

A cantora e compositora foi seguida por ninguém menos do que Maria Bethânia. Revolvendo memórias das águas, a intérprete mergulhou nos rios que banharam Pirata e se deixou levar pela correnteza poética de Mar de Sophia – dois trabalhos igualmente primorosos e simultâneos que renderam Dentro do mar tem rio, show estreado em novembro de 2006 com costura inteiramente inédita no roteiro original (diluído por Bethânia ao longo da turnê que se espraiou por 2007).

Ana Carolina também entrou na onda e lançou Dois quartos, álbum duplo pautado por excessos autorais e também desmembrado em dois volumes vendidos separadamente com capas coloridas em vez da imagem em preto e branco exposta na capa do álbum duplo.

Já Gal Costa seguiu a tendência do mercado fonográfico de lançar registros audiovisuais de shows. O DVD estava no auge.

Se a cantora baiana aportou nas lojas com o CD e DVD Gal Costa ao vivo, captados no efêmero show derivado do álbum Hoje (2005), Mart’nália lançou CD e DVD Em Berlim ao vivo – com gravação feita no embalo do sucesso do disco Menino do Rio (2005) – e Margareth Menezes promoveu Brasileira ao vivo, CD e DVD com registro de show gravado em Salvador (BA).

Na mesma onda, mas fiel à ideologia de obra posta em defesa da justiça social, Leci Brandão reuniu convidados de peso – como Alcione, Jorge Aragão e Mano Brown – no CD e DVD Canções afirmativas ao vivo.

Na área do rock, o Skank defendeu heroicamente a bandeira da geração dos anos 1990 com o álbum Carrossel. Contudo, os anos 2000 foram dominados pela bandas produzidas com a fórmula pop do produtor Rick Bonadio.

Impulsionado pelo sucesso da música Razões e emoções (Di Ferrero e Gi Rocha, 2006), o álbum do grupo NX Zero – o segundo da banda paulistana, mas o primeiro a ser comercializado por grande gravadora – liderou as paradas radiofônicas. O álbum NX Zero marcou a ascensão desse subgênero do rock que somente perderia fôlego ao longo da década seguinte.

Em outra pista, Tim Maia (1942 – 1998) reapareceu postumamente no mercado com disco de remixes de gravações originais da fase Racional do cantor e compositor carioca, vivida em meados dos anos 1970.

Correndo por fora, à margem da indústria da música, Alaíde Costa se reuniu com o pianista João Carlos Assis Brasil (1945 – 2021) em álbum, Voz e piano, que reafirmou a classe da cantora e do músico, além de reiterado a diversidade que pauta a música do Brasil.





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