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‘La casa de papel’: parte 5 aumenta tensão com guerra, tem finais alternativos e atores não sabem como vai acabar | Pop & Arte

‘La casa de papel’: parte 5 aumenta tensão com guerra, tem finais alternativos e atores não sabem como vai acabar | Pop & Arte

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O fenômeno mundial “La casa de papel” chega ao fim em 2021, mas dividido em partes, a conta gotas. A primeira delas estreou nesta sexta (3) na Netflix, com cinco capítulos e uma espécie de elevação em relação às últimas:

  • O que era assalto virou guerra; Explosões, tiros, sangue e cenas de ação se intensificaram;
  • O elenco ganhou dois novos personagens. Mas mais personagens queridinhos podem (e devem) morrer.

O G1 entrevistou cinco atores com papéis importantes nesta nova etapa da série. Primeiro, Álvaro Morte (Professor) e Najwa Nimri (inspetora Alícia Sierra). Alícia conseguiu chegar ao esconderijo do Professor que, pela primeira vez, não tem um plano B, e ameaça todo o esquema do assalto. Veja no vídeo acima.

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Professor (Álvaro Morte) e Alicia Sierra (Najwa Nimri) se enfrentam na quinta parte de ‘La casa de papel’ — Foto: Divulgação/Netflix/Manolo Pavon

E Pedro Alonso (Berlim), Luka Peros (Marselha) e o novato Patrick Criado, que chega ao elenco para ser Rafael, filho de Berlim, e promete ser peça chave para solucionar os impasses da gangue.

A segunda metade da última temporada de “La casa de papel” estreia em dezembro, também com cinco capítulos.

Guerra, tiro, sangue e mortes

Nova temporada de ‘La casa de papel’ é sangrenta e bélica — Foto: Divulgação/Netflix

Com grandes orçamentos, chegam grandes cenas de ação. E a produção não economizou na quinta parte da série. A entrada do exército, explosões, lança-chamas e um arsenal pesado criam cenas muito gráficas nessa nova temporada, um pouco diferente do esquema de gato e rato que se seguia entre as paredes do Banco da Espanha até aqui.

“Esta primeira parte, eu te diria que é muito bélica. Se respira a guerra de formas paralelas, tanto no banco como no que acontece entre Sierra e o Professor. E, na segunda parte, entraremos em um contexto muitíssimo mais emocional, terminamos de descobrir o passado dos personagens e as motivações que os levaram a toda esta viagem”, explica Álvaro Morte.

Nesta temporada, pela primeira vez, o professor não tem um plano B e se vê encurralado. “A dinâmica muda. Isso gera a perda de comunicação entre quem está dentro do banco e o professor, fora. Eles sabem o que têm que fazer, mas estão sempre guiados por essa comunicação. E, de repente, isso se rompe e o professor não poderá fazer nada, eles não sabem exatamente o que podem fazer porque não dispõem de toda a informação que antes recebiam. E isso gera um caos terrível”, conta Morte.

Nesta parte, a guerra com Alícia vai se acirrar, mas a personagem guarda surpresas. “Eu gosto muito que as pessoas especulem, mas talvez o que aconteça seja uma surpresa do presente. Ou que se descubra um lado humano da personagem, ou que se descubra o contrário, já veremos. O que vai acontecer vai ser surpreendente, não sei se pelo passado, presente ou futuro”, diz Nimri.

No vídeo abaixo, os atores contam o que esperar de seus personagens:

‘La casa de papel’: atores contam o que esperar de seus personagens na parte 5

Outra novidade é a entrada de dois personagens que têm ligações profundas com os protagonistas: Rafael (Patrick Criado) é o filho de Berlim. Ele estudou engenharia da computação, é muito inteligente, mas não quer saber de roubo. Por enquanto.

“A chegada de Rafael e o significado desta família vão ter uma repercussão no assalto final. Não estamos contando só flashbacks para que se entenda a família e de onde vem. Logo vão ajudar a entender aspectos da personalidade dos personagens, como funciona a cabeça do Berlim, por que age como age pois, em grande parte, tem a ver com a relação que teve com o filho e como acaba essa relação”, explica o ator ao G1.

O outro reforço no elenco é René. Interpretado por Miguel Ángel Silvestre, ele é parte do passado de Tóquio. Foi seu ex-namorado e o grande amor de sua vida.

33 finais e destino incerto

Trailer de 'La casa de papel' Parte 5

Trailer de ‘La casa de papel’ Parte 5

O espanhol Álex Pina é o criador de “La casa de papel”. Seu estilo de fazer roteiro é frenético: ele não para até estar satisfeito. Para chegar a esse estado com a série, precisou escrever o final 33 vezes.

Os atores não fazem a menor ideia de qual caminho Pina vai seguir. Eles gravaram cenas alternativas e, cada um gravou sua última em momentos diferentes. Além disso, o sabor especial é dado na pós-produção. Segundo Pedro Alonso, já houve vezes em que ele gravou uma história e a edição mudou completamente o rumo durante a montagem do episódio.

“Olha como a coisa é forte com Álex Pina. Estávamos gravando os capítulos finais e ainda faltava chegar o capítulo 10 para seguirmos planejando e filmando. E não mandavam. E não mandavam porque não acabavam de resolver.”

“Depois, escreveram. E logo o reescreveram e voltamos a gravar outro final. E estamos seguros de que, na edição, vai ter outro. Eu já vi continuidades de tempo em roteiros que eram claramente de um tipo. E depois uma montagem que contradizia absolutamente tudo o que havíamos lido e filmado. São insaciáveis com isso de ir encaixando as peças”, contou Alonso.

Atores não sabem como ‘La casa de papel’ vai terminar — Foto: Divulgação/Netflix

A série foi uma das primeiras fora do eixo Estados Unidos-Reino Unido a fazer sucesso mundial. Depois do sucesso, dobrou o orçamento e deu boas condições de trabalho para todos os artistas. De acordo com os atores, essa mudança de possibilidades é que de mais bonito fica.

“Bom, eu digo o tempo todo que acho que ‘La casa de papel’ marca um antes e um depois na indústria das séries espanholas. E colocou em destaque que se pode tirar uma ideia que capte a atenção do planeta inteiro”, diz Najwa Nimri.

“Então agora temos uma oportunidade magnífica depois disso para fazer indústria. Esse é o grande legado, não? Que temos uma oportunidade de ouro e não podemos desperdiçar para os que vêm. E para ser indústria, para que as pessoas aqui tenham trabalho. Isso me deixa muito emocionada.”

Morte acredita que essa é uma nova era para a produção televisiva em todos os países. “E que essa é uma porta que se abre aqui na Espanha. Mas se nós, da Espanha, fazendo algo a priori pequeno, conseguimos chegar a fazer algo como ‘La casa de papel’, por que não vão poder fazer em qualquer outra parte do mundo?”

Veja entrevista com Nairóbi (Alba Flores), Estocolmo (Esther Acebo), Helsinki (Darko Peric), Berlim e Palermo (Rodrigo de la Serna) durante vinda ao Brasil em 2019:

Elenco de ‘La casa de papel’ comenta sucesso e relação dos personagens

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