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LG Gram de 17 polegadas aposta na tela grande com peso reduzido | Anlise / Review

LG Gram de 17 polegadas aposta na tela grande com peso reduzido | Anlise / Review

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Introduzida no mercado global há pouco mais de 2 anos, a linha LG Gram foi anunciada sob o intuito de atender a demanda existente por notebooks leves e portáteis, mas com boa performance, design minimalista e durabilidade.

Agora, finalmente a gigante sul-coreana resolveu trazer a linha para o Brasil e anunciou há poucos meses a chegada dos novos modelos da linha Gram de 14, 15, 16 e 17 polegadas. Mas será que os notebooks poderão atender as necessidades do consumidor brasileiro? Em nossas mãos temos o modelo 17Z90N, de 17 polegadas, e é isso que iremos descobrir a seguir na nossa análise completa!







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Design e construo


Construído em uma estrutura que mescla magnésio e nanocarbono, o modelo foi aprovado em 7 testes da MIL-STD-810G, certificação militar desenvolvida pelas forças norte-americanas responsável por atestar a resistência de dispositivos numa grande variedade de cenários, e passou nas provas de queda, pressão, vibração, poeira, resistência a altas e baixas temperaturas e a salitre.

E apesar dessa resistência certificada poder ser interpretada como se tivéssemos um “trambolho” em mãos, na verdade temos algo diferente por aqui, já que o modelo apresenta bom acabamento, com cantos bem encaixados e sem aparas, visual fino e minimalista.

Ao toque, temos uma textura que lembra o metal, mas ao levantar o dispositivo, muitas vezes temos a impressão de estarmos lidando com plástico – já que o modelo não passa dos 1,4 Kg. Essa impressão é reforçada ao pressionarmos a área superior do teclado e a parte traseira da tampa, que cedem um pouco com a aplicação de alguma pressão; algo relativamente normal de se ver, mas que surpreende um pouco levando em consideração as certificações obtidas e o preço.

O notebook tem um corpo bastante compacto se levado em consideração o tamanho da tela, mas pode não caber em todas as bolsas e mochilas. Apesar do peso leve, o modelo ostenta um corpo com 38 x 26,3 cm (largura x comprimento) com uma espessura de apenas 1,68 cm.

Por falar na espessura, as laterais estão recheadas de portas. No lado direito, duas entradas USB 3.0 Tipo-A, entrada para cartão de memória microSD, porta P2 para fone de ouvido e furo Kensington Lock. No lado esquerdo, entrada para carregamento, mais uma USB 3.0 Tipo-A, entrada HDMI e porta Thunderbold 3.0 para transferência de dados em alta velocidade, conexão com monitor externo de até 5K e carregamento do notebook.

Para quem sentiu falta de uma entrada ethernet, a LG disponibiliza um adaptador USB Tipo-C para RJ-45 na caixa do dispositivo.


Abrindo a tampa, temos teclado completo no padrão ABNT, teclado numérico e um touchpad que poderia ser maior. O teclado é completamente retro iluminado, o que dá um toque legal ao visual do notebook a noite e pode ajudar bastante quem gosta de digitar no escuro, e o touchpad apresenta uma sensibilidade que permite utilizar o dispositivo sem maiores problemas.

Além disso, as teclas têm um bom espaçamento entre si e possuem uma boa viagem ao serem pressionadas, dando uma boa sensação ao digitar. A tecla de liga e desliga ainda conta com um sensor de impressões digitais embutido que pode ser configurado como forma principal de entrada no sistema operacional.

De forma geral, o design é agradável e minimalista, e apesar do peso leve e da tendência de parecer ceder um pouco à pressão em algumas regiões, a estrutura passa uma boa impressão de durabilidade.

Tela e multimidia

Aqui, um ponto positivo para o modelo da LG. Para quem gosta de telas grandes, a marca preparou um belo painel LCD com tecnologia IPS de 17 polegadas com resolução Quad HD de 2560 x 1600 pixels atendendo a 96% do espectro de cores sRGB. Para aqueles que buscam telas touch o modelo pode decepcionar, já que não tem suporte a entrada por toque.

As bordas finas explicam o corpo compacto do dispositivo e apesar do acabamento da tela ser bastante reflexivo, a experiência não fica prejudicada, uma vez que em união com os bons níveis de brilho, é possível ver toda a vibração das cores nos mais variados ângulos, mesmo em ambientes bem iluminados.


Sobre o som, uma experiência que pode dividir opiniões. Munido de dois alto-falantes estéreo de 1,5 Watts e equipado com a tecnologia DTS: X Ultra, estando apoiado em uma superfície rígida como uma mesa, o modelo é capaz de entregar um som de boa qualidade e altura, não distorcendo nem nos volumes mais altos.

No entanto, esse quadro muda um pouco ao apoiar o aparelho no colo ou em uma almofada, por exemplo. Como as saídas de som ficam localizadas na parte inferior do dispositivo, elas podem ser facilmente abafadas, prejudicando a experiência de quem gosta de ouvir suas músicas ou assistir suas séries sem fones de ouvido.


Sobre a webcam, uma surpresa não tão grata. A qualidade da imagem capturada é apenas ok, ficando próxima do que víamos anos atrás nas câmeras frontais de alguns smartphones. Pelo menos a imagem capturada é fluída, ficando aceitável para uso em uma reunião online com amigos, colegas de trabalho ou familiares.

O microfone embutido apresenta boa qualidade, chegando a surpreender em alguns momentos, e em um ambiente relativamente silencioso a voz captada pode ser ouvida de forma cristalina, mesmo que o rosto esteja um pouco mais longe do dispositivo. Confira a qualidade dando play no áudio abaixo. O som foi gravado diretamente no Gravador de voz do Windows com o volume de captação do sistema definido em 100.

Desempenho

Sem saídas de ar localizadas na parte inferior ou nas laterais, mas sim na sua dobradiça – próximo a parte debaixo da tela, o modelo da LG não esquentou muito com a execução de tarefas rotineiras, como a redação de um documento no Microsoft Word, a execução de um vídeo em 4K no YouTube, ou na navegação web em várias abas simultâneas.

No entanto, o quadro mudou um pouco de figura ao executar programas um pouco mais pesados, como o Photoshop, ou na execução de alguns jogos. Nesses casos pudemos observar um aumento da temperatura na região superior central do teclado – o que chegou a incomodar um pouco durante a digitação, mas que confirma que o i5-1035G7 de 10ª geração que equipa o modelo estava sendo posto à prova.


De qualquer forma, mesmo com o aumento da temperatura, não foram observados nenhum tipo de gargalo no desempenho da máquina para tarefas de média e baixa complexidade. O chipset escolhido pela LG em junção aos 8GB de memória RAM e ao SSD NVMe de 256 GB puderam garantir que tudo correu de forma bastante fluída; não sendo insuficiente para quem procura uma máquina para execução de aplicações intermediárias.

Isso é, o modelo é mais do que capaz de suprir as necessidades de um dia a dia de escritório, mas pode decepcionar quem procura uma máquina robusta para edição de vídeos ou para jogar – até porque não aparenta se propor a isso.

Desprovido de uma placa de vídeo (GPU) dedicada, baseando todo o seu desempenho gráfico na Intel Iris Plus Graphics, que fica unida ao processador, o dispositivo passa longe de ser a escolha perfeita para quem procura excelente desempenho de vídeo, não sendo capaz de rodar uma preview em tempo real para gravações feitas em codecs muito pesados ou apresentando baixíssima taxa de quadros por segundo mesmo em jogos mais antigos como The Witcher 2.

Confira abaixo o resultado de alguns benchmarks e as especificações do modelo.

Entrando em acordo com o que citamos anteriormente, os resultados obtidos pelo 17Z90N nos testes de um núcleo e de múltiplos núcleos são muito bons, e mostram todo o poder da décima geração de processadores da Intel; chegando a ser possível equiparar, em desempenho, o resultado obtido por esse i5 a alguns i7 de gerações anteriores.

Mas, infelizmente, esses bons resultados não são refletidos na parte gráfica. Quando comparado a uma GPU dedicada, o desempenho apresentado pela Intel Iris Plus Graphics chega a ser um pouco decepcionante, já que sofre bastante para rodar até os títulos mais simples na resolução padrão do dispositivo de 2560 x 1600 pixels.

Para chegarmos próximo aos 30 fps em títulos como The Witcher 2 foi necessário diminuir a resolução do jogo pela metade e definir as configurações gráficas como as menores possíveis. Em títulos mais famosos como CS: GO e Dota 2 foi necessário recorrer aos mesmos recursos para alcançar uma taxa de quadros próxima aos 60 fps.

Outro fator que pode atrapalhar para quem insistir em jogar no modelo é o espaço de armazenamento, uma vez que com os jogos cada dia mais próximos dos 100 GB necessários, 256 GB para poder dividir entre sistema, programas e games pode ser um grande problema.

Para o Dota 2, as primeiras capturas representam o jogo em baixa resolução com gráficos no mínimo e no máximo, respectivamente; as seguintes, em alta resolução com os gráficos seguindo o mesmo padrão. As outras capturas representam os jogos na resolução baixa e alta, mas com os gráficos no mínimo

Bateria

LG promete que o modelo é capaz de ficar até 17 horas longe das tomadas com uma única carga, mas é claro que isso depende muito da configuração e forma de uso. Em nossos testes, onde desempenhamos tarefas normais do cotidiano, utilizando programas de edição de texto e imagem, reprodução de música no Spotify e uso de mensageiros, além da navegação intensa na web, notamos uma autonomia que se aproximou das 9:00 horas.

Vale ressaltar que o dispositivo foi utilizado na configuração intermediária de gerenciamento de energia do Windows, sem estar conectado a um monitor externo e com o nível de brilho da tela de médio para alto. Talvez, se colocado em condições bem básicas e com aplicações ainda mais simples, a autonomia prometida pela LG seja alcançada.


Com a bateria totalmente gasta, chegou a hora de recarregar. Apesar de poder ser carregado através da porta Thunderbold 3.0, o carregamento é feito – por padrão – através de uma daquelas entradas de carregamento de notebook que estamos acostumados a ver por aí, das que nunca sabemos ao certo qual o padrão utilizado.

O carregador de 65 watts é bivolt e foi capaz de encher a bateria em pouco menos de 3 horas; resultado que consideramos satisfatório se levado em consideração a boa autonomia do notebook.

Vale a pena?


Finalmente chegamos na grande pergunta, vale a pena? Tudo é uma questão de público-alvo. Talvez você esteja precisando de um notebook com tela grande e com peso reduzido para apresentar um trabalho para um cliente ou na faculdade sem a necessidade de usar um monitor extra ou um projetor. Nessa proposta, você terá que desembolsar os R$ 8.500 exigidos pelo LG no modelo que temos em mãos.

Você terá uma tela grande de boa resolução e reprodução de cores, teclado retro iluminado e boa autonomia de bateria, mas com desempenho apenas mediano; apesar que entendemos que o modelo não se propõe a ser a aposta perfeita para quem quer jogar ou editar vídeos muito pesados.

Se você busca um notebook grande e poderoso, um dos poucos “rivais” do LG Gram com tela também de 17’’ é o Alienware X17, que chega custando próximo aos R$ 23.000 – um pequeno empecilho que mais que dobra o valor do investimento.

Com isso, apesar de acreditarmos que o valor cobrado pela portabilidade e o tamanho da tela sejam altos, entendemos que não há concorrentes diretos para o modelo dentro da mesma proposta.

Para quem está procurando apenas um bom notebook e não se importa tanto com o tamanho do display, talvez seja mais interessante recorrer aos modelos da própria linha Gram de 14, 15 e 16 polegadas, que podem ser encontrados com hardware semelhante, mantendo a portabilidade, por valores a partir dos R$ 6.200.

Mas como citamos, tudo é uma questão de público-alvo. Se o LG Gram de 17 polegadas é o que você procura em um notebook e há capital disponível, separamos abaixo algumas das melhores ofertas para o modelo e também para os seus irmãos menores.

Mas conta para a gente: o que você achou da proposta da LG em notebooks para o mercado nacional?

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Fonte da Notícia

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