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Queda de energia no Parque Ibirapuera murcha obra inflável de 24 metros da Bienal de SP | São Paulo

Queda de energia no Parque Ibirapuera murcha obra inflável de 24 metros da Bienal de SP | São Paulo

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Uma pane elétrica no Parque Ibirapuera murchou uma obra inflável exposta na 34ª Bienal de São Paulo nesta quarta-feira (8).

Segundo a Fundação Bienal de São Paulo, houve uma queda de energia que desativou os motores que mantêm a obra inflada.

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De acordo com os organizadores do evento, uma equipe técnica foi ao local para efetuar o reparo da obra e instalar um gerador que assegure a autonomia da rede elétrica local.

Pane elétrica murchou instalação de arte no lado do Ibirapuera, durante a Bienal de SP — Foto: TV Globo/Reprodução

Intitulada “Entidades”, a obra é do artista indígena de Roraima, Jaider Esbell, e consiste em duas serpentes flutuantes de 24 metros foram instaladas no lago do parque.

Elas amanheceram murchas nesta quarta (8) e, nas redes sociais, circulava o questionamento se o episódio estava relacionada a atos de vandalismo.

No ano passado, a obra foi exposta nos arcos de um viaduto de Belo Horizonte e sofrera ameaças virtuais de grupos religiosos.

‘Entidades’ é uma obra do artista roraimense Jaider Esbell — Foto: TV Globo/Reprodução

A instalação “Entidades” faz parte da 34ª Bienal de São Paulo e permanecerá na lagoa do Parque Ibirapuera durante toda a duração da mostra, até 5 de dezembro.

As serpentes carregam a simbologia do povo makuxi, para quem as cobras representam fertilidade e fartura, mas também chamam pela proteção dos povos originários.

Nascido na região hoje demarcada como a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Jaider Esbell é um artista macuxi e tem papel central no movimento de consolidação da arte indígena contemporânea.

“Essa obra aborda um conjunto de potências. Ela está relacionada aos misticismos e figuras mitológicas que não são contempladas pelo cristianismo neopentecostal europeu, e precisava ser grandioso. É para lembrar que todos os povos originários têm suas criaturas gigantescas, sua importância, seus signos semióticos, suas entidades que protegem e que cuidam. É um convite para um exercício plural, para que todos pesquisem suas origens, que acessem sua cosmologia, que não se afastem da própria essência. Que cada um manifeste suas crenças como quiser pela ampliação do mundo”, disse Jaider Esbell ao G1.

A Bienal de SP foi reaberta, um ano depois de adiada

34ª Bienal de São Paulo

A 34ª Bienal de São Paulo, que abriu as portas ao público no sábado (4), discute neste ano a importância da produção artística em tempos sombrios.

O tema escolhido para a edição – “Faz escuro mas eu canto”, um verso do poeta amazonense Thiago de Mello escrito em 1965 e que já denuncia a provocação feita pelos curadores da bienal.

“Quais são as obras importantes de serem trazidas a público em um momento escuro? Porque, nesses momentos, a arte e a cultura têm um papel ainda mais fundamental”, afirma a curadora convidada Carla Zaccagnini.

A pandemia de Covid-19 é apenas um dos aspectos sombrios aos quais os curadores fazem referência. O tema “Faz escuro mas eu canto” fora escolhido por eles ainda em 2019, já que a Bienal deveria ocorrer em setembro de 2020.

Autor do verso que dá nome à mostra, o poeta Thiago de Mello foi preso e exilado durante a ditadura militar brasileira. Sua obra “Faz escuro, mas eu canto porque a manhã vai chegar”, de 1965, reflete o contexto autoritário e demonstra uma clara oposição ao regime militar, segundo pesquisadores do projeto Memórias da Ditadura, vinculado ao Instituto Vladimir Herzog.

Obras de arte em exposição na 34ª Bienal de São Paulo, intitulada “Faz escuro mas eu canto”, realizada no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque do Ibirapuera — Foto: VAN CAMPOS/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

As visitas à 34ª Bienal de São Paulo não precisam ser agendadas previamente, mas é obrigatório o uso de máscaras e a apresentação de um comprovante de vacinação contra Covid-19, com pelo menos uma dose, para a entrada no pavilhão. O “passaporte da vacina” poderá ser apresentado por aplicativo de celular, chamado E-saúde, ou em formato físico (veja aqui como baixar a versão digital).

O público pode optar por visitas livres ou participar de visitas mediadas, que ocorrem sem agendamento e em horários fixos, além de visitas temáticas, mediadas por profissionais de diferentes áreas. Os horários de cada tipo de mediação podem ser conferidos na agenda oficial do evento. Há ainda visitas em inglês, em espanhol, com interpretação em Libras ou específicas para crianças.

Para atender o público da mostra, o pavilhão da Bienal foi equipado com dois restaurantes temporários, um na área externa do térreo e outro no segundo andar do edifício. Há ainda o café oficial da Bienal, que foi decorado com uma coleção completa dos cartazes das 33 edições da Bienal de São Paulo. Também será possível emprestar cangas no local para fazer piquenique no parque.

Entrada da 34ª Bienal de São Paulo, Faz escuro mas eu canto, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo — Foto: Patrícia Figueiredo/G1 SP

34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto

  • Datas: De 4 de setembro a 5 de dezembro de 2021;
  • Horários: Terça, quarta, sexta e domingo, 10h – 19h (última entrada às 18h30); quinta e sábado, 10h – 21h (última entrada às 20h30);
  • Entrada gratuita;
  • Acesso mediante apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19 (carteirinha de vacinação impressa ou QR Code, também disponível nos aplicativos ConecteSUS, E-Saúde e Poupatempo);
  • Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s.n. Parque Ibirapuera, Portão 3, São Paulo, SP.

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