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Review Motorola Moto G100: tudo sobre potência [análise/vídeo]

Review Motorola Moto G100: tudo sobre potência [análise/vídeo]

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Havia uma época em que Moto G era sinônimo de celular bom e barato. Sem gastar tanto dinheiro, você tinha o essencial na palma da mão: não era o hardware mais potente, a tela mais brilhante ou a câmera mais incrível, mas atendia boa parte dos consumidores. Dez gerações depois, a linha Moto G se tornou um barco que abriga todos os segmentos. O Moto G100 é o mais completo (e caro) da nova fase.

Com Snapdragon 870, 12 GB de RAM, 256 GB de espaço, conexão 5G e um monte de câmeras, o Moto G100 quer conquistar os que procuram um motor grande, mas não fazem questão de gastar dinheiro com acabamento premium ou infinitos megapixels. Será que vale a pena? Eu testei o Moto G100 nas últimas semanas e conto minhas impressões a seguir.

Análise do Moto G100 em vídeo

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O Tecnoblog é um veículo jornalístico independente que ajuda as pessoas a tomarem sua próxima decisão de compra desde 2005. Nossas análises não têm intenção publicitária, por isso ressaltam os pontos positivos e negativos de cada produto. Nenhuma empresa pagou, revisou ou teve acesso antecipado a este conteúdo.

O Moto G100 foi fornecido pela Motorola por empréstimo e será devolvido à empresa após os testes. Para mais informações, acesse tecnoblog.net/etica

Design e tela

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Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Apesar de custar R$ 3.999 no lançamento, o Moto G100 tem o mesmo design que você esperaria de um celular mais simples, de dois mil reais. Ele é todo construído em plástico, tem bordas compactas mas nem tanto em torno da tela e não traz nenhuma certificação IP de resistência contra água. Isso não quer dizer que o aparelho pareça barato ou seja feio; a traseira azul com detalhes em roxo me agradou bastante. No entanto, fica claro que, para reduzir o preço, a Motorola cortou detalhes supérfluos.

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Onde mais seria possível diminuir custos? Na tela, claro, a peça mais cara de todas. O painel de 6,7 polegadas com resolução Full HD+ e taxa de atualização de 90 Hz não chega a decepcionar, graças ao brilho forte, ótima definição e contraste satisfatório, dentro dos limites do LCD. O problema é só esse mesmo: por melhor que seja um LCD, ele nunca irá atingir o contraste de um AMOLED, o que faz diferença para quem já teve contato com uma tela de qualidade superior, algo comum nessa faixa de preço.

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Por outro lado, o Moto G100 acerta em detalhes que alguns smartphones ultracaros estão errando. A entrada de fone de ouvido permanece aqui no padrão de 3,5 mm, as curvaturas na traseira e a largura menor deixam a pegada mais ergonômica e, claro, o carregador está incluso na caixa. A Motorola envia até uma capinha, bem simplória, mas suficiente para proteger o aparelho durante uma queda.

Software

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O Moto G100 roda o Android 11 com a mesma interface limpa que acompanha outros aparelhos da Motorola. Os recursos extras ficam concentrados no aplicativo Moto, que permite configurar gestos para abrir a câmera, trocar o plano de fundo ou ativar efeitos de áudio. A grande novidade é o Ready For, plataforma da Motorola semelhante ao Samsung DeX que permite usar o celular em uma tela grande.

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Com a ajuda de um cabo USB-C para HDMI, você pode conectar o Moto G100 em um monitor ou TV. Uma interface tradicional de desktop, com janelas flutuantes em uma área de trabalho, surge imediatamente na tela grande. Nem todos os aplicativos de Android estão adaptados para esse modo, mas a situação é bem melhor do que há três ou quatro anos, quando o recurso surgiu na concorrência.

Eu gostei da implementação da Motorola por mostrar, logo de cara, o que o Ready For é capaz de fazer: além de quebrar o galho quando você estiver sem um computador por perto, ele pode transformar sua TV antiga em uma smart TV, fazer chamadas em vídeo usando a câmera traseira e servir como uma central de jogos. Se não tiver um mouse por perto, não tem problema: a própria tela funciona como trackpad. Só faltou um modo wireless, para transmitir a imagem na tela grande sem exigir um cabo.

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Algo difícil de engolir é a política de atualizações da Motorola, que passou de uma das melhores do mercado para uma das piores em poucos anos. Em regra, a empresa prometia duas novas versões de Android para os aparelhos mais caros, o que já era pouco considerando que a Samsung vem garantindo três gerações mesmo nos intermediários. Mas o Moto G100 só tem promessa até o Android 12. E é bom não reclamar, porque o Moto G10 vai morrer no Android 11 mesmo.

Obviamente, não existe motivo plausível para acreditar que um celular com Snapdragon 870 e 12 GB de RAM seja incapaz de receber ao menos duas grandes atualizações de Android, ainda mais considerando que a Samsung e a Nokia oferecem três anos em aparelhos mais simples. E a política de correções de segurança da Motorola também não ajuda a tirar esse gosto ruim da boca: o tempo de suporte de apenas dois anos, enquanto concorrentes oferecem até quatro, é muito pouco.

Câmera

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Em quantidade de lentes, o Moto G100 não decepciona: são duas na frente e três atrás. Para tirar selfies, você pode escolher tanto a câmera padrão quanto a ultrawide, que enquadra melhor o fundo. Na traseira, temos uma câmera principal de 64 megapixels, um sensor de profundidade e uma ultrawide que também serve como macro. O quarto círculo, que parece outro sensor, na verdade é um foco automático a laser.

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Em boas condições de iluminação, o Moto G100 tira fotos de qualidade com a câmera principal, mostrando alcance dinâmico decente, baixo nível de ruído e cores equilibradas, com um pequeno ganho na saturação só para não deixar a imagem sem graça. A lente grande angular sofre um pouco com aberração cromática, mas o problema deve passar despercebido com a resolução e a compressão típica das redes sociais.

Foto tirada com a câmera traseira ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A câmera macro, que nunca foi um ponto forte na Motorola, está boa no Moto G100, já que o sensor de 16 megapixels consegue capturar bons detalhes e tem ótimo alcance dinâmico, resolvendo um problema crítico dos velhos sensores de 2 megapixels da marca. Ela consegue focar em curtas distâncias e é auxiliada pelo anel em volta da lente, que acende como uma ring light, o que é uma ótima sacada.

Foto tirada com a câmera traseira macro do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira macro do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira macro do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira macro do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O modo noturno, que eu critiquei em celulares anteriores da Motorola, parece ter sido recalibrado no Moto G100 e me agradou mais, visto que a iluminação está um pouco mais natural, sem o show de luzes de antigamente. Quem quiser uma imagem ainda mais clara pode tocar em um botão após tirar a foto. O ruído está aparecendo com maior intensidade, mas até que está controlado para um celular sem grandes pretensões fotográficas.

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 em modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 em modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 em modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera traseira do Moto G100 em modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

As selfies têm qualidade satisfatória no enquadramento padrão, com boa definição e cores acertadas. O recorte no modo retrato não é dos mais convincentes, especialmente considerando que estamos falando de uma câmera dupla, mas passa de ano. E a lente grande angular quebra o galho, podendo ser útil para capturar um grupo de amigos (quando a pandemia acabar!), mas sem impressionar pela nitidez.

Foto tirada com a câmera frontal ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera frontal ultrawide do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera frontal do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera frontal do Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Hardware e bateria

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O Moto G100 é tudo sobre potência e não erra na sua principal característica. O Snapdragon 870, que é uma versão turbinada do Snapdragon 865 Plus, é o segundo processador mais potente da Qualcomm, ficando só atrás do Snapdragon 888, presente em celulares ultracaros. Esse chip já seria incomum em um Moto G, mas ainda vem acompanhado de 12 GB de RAM, um exagero de memória que nem o Galaxy S21+ tem.

O desempenho é o que você esperaria de um celular topo de linha. A tela de 90 Hz ajuda na sensação de fluidez no dia a dia, enquanto o chip gráfico Adreno 650 aguenta qualquer jogo com os gráficos no máximo e taxa de quadros constante. Não enfrentei nenhum sinal de engasgo no multitarefa, e os 256 GB de espaço são suficientes para a maioria das pessoas. Se não forem para você, tudo bem: o Moto G100 não abandonou suas origens e ainda tem uma entrada de cartão de memória.

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A bateria de 5.000 mAh, um número que se tornou padrão na Motorola, aguenta o hardware potente do Moto G100. No teste padrão de quarentena, com três horas de Netflix, uma hora de navegação e meia hora de Asphalt 9, sempre com brilho no máximo e conectado ao Wi-Fi, a carga passou de 100% para 52%, resultado ligeiramente inferior ao do Motorola Edge+, mas que não deve te deixar na mão.

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O conjunto de hardware é completado por um rápido leitor de impressões digitais na lateral, um chip NFC para fazer pagamentos com o Google Pay e um modem 5G, que deixa o Moto G100 preparado para o futuro, suportando tanto o 5G DSS atualmente em operação nas grandes cidades quanto o futuro 5G de 3,5 GHz, que ainda será leiloado pela Anatel.

Vale a pena?

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A proposta do Moto G100 é clara: oferecer a maior potência pelo menor valor possível. O preço de lançamento de R$ 3.999 não é baixo, mas ele cumpre a promessa das especificações gigantes, o que fica claro quando vemos o que a concorrência oferece na mesma faixa: o Galaxy A72, por exemplo, desembarcou por R$ 3.799, duzentos reais a menos, com um processador muito inferior, metade da RAM, metade do armazenamento e nada de 5G.

Mas é óbvio que a Motorola fez diversos sacrifícios no resto do aparelho. O design é o mesmo que você teria em um celular da metade do preço, sem nenhuma resistência contra água. As câmeras não fazem feio, mas não têm nada de impressionante e são notavelmente inferiores aos topos de linha encontrados por preços menores, como o Galaxy S20+. Mas, para mim, a tela é o ponto mais prejudicado: apesar de a definição ser boa, é fácil encontrar um AMOLED de boa qualidade no mesmo segmento.

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Motorola Moto G100 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O Moto G100 segue a receita de marcas chinesas, como a Poco, e tem desempenho de topo de linha sem ser um topo de linha. Ele é inclusive mais potente que o smartphone mais caro da Motorola, o Edge+, que foi lançado pelo dobro do preço. Em conjunto com uma bateria que dura, uma tela de 90 Hz e conectividade de sobra, ele é o celular perfeito para gamers e pessoas que gostam de ter o melhor hardware possível, mas não ligam muito para câmera ou design.

O único detalhe que destoa dessa proposta é a falta de uma boa política de atualizações em um aparelho que teria todas as condições de receber novas versões do Android por muito tempo. Mas, se tudo o que você quer é um motor grande, este pode ser o smartphone ideal.

Motorola Moto G100

Prós

  • Bateria de 5.000 mAh dura bastante
  • Desempenho impecável na faixa de preço
  • Preparado para 5G e já compatível com DSS
  • Vale ressaltar: Snapdragon 870, 12 GB de RAM, 256 GB de espaço

Contras

  • Nada de proteção contra água
  • Péssima política de atualizações para um celular dessa categoria
  • Se a tela fosse melhor…

Especificações técnicas

  • Tela: LTPS LCD de 6,7 polegadas com resolução Full HD+ (2520×1080 pixels), HDR10 e taxa de atualização de 90 Hz;
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 870 octa-core de até 3,2 GHz e GPU Adreno 650;
  • RAM: 12 GB;
  • Armazenamento interno: 256 GB (com expansão por microSD de até 1 TB);
  • Câmeras frontais:
    • Principal: 16 megapixels (f/2,2) com campo de visão de 73 graus;
    • Ultrawide: 8 megapixels (f/2,4) com campo de visão de 118 graus;
  • Gravação de vídeo em 1080p a 30 fps;
  • Câmeras traseiras:
    • Principal: 64 megapixels (f/1,7) com campo de visão de 79 graus;
    • Ultrawide e macro: 16 megapixels (f/2,2) com campo de visão de 117 graus;
    • Profundidade: 2 megapixels (f/2,4) com campo de visão de 83 graus;
    • Gravação de vídeo em 6K a 30 fps;
  • Bateria: 5.000 mAh com carregamento rápido TurboPower de 20 watts;
  • Conectividade: 5G DSS, 5G sub-6, Bluetooth 5.1, Wi-Fi 802.11a/b/g/n/ac/ax, NFC e entrada de 3,5 mm para fones de ouvido;
  • Dimensões: 168,4x74x9,7 mm;
  • Peso: 207 gramas.

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Fonte Notícia