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Review Realme 7 5G: pé no acelerador [análise/vídeo]

Review Realme 7 5G: pé no acelerador [análise/vídeo]

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Com pequenas alterações no design, processador novo e carregando consigo o título de celular 5G mais barato do Brasil, o Realme 7 5G já está entre nós. Seu preço de lançamento de R$ 1.899 mostrou o quanto a empresa está empenhada em fazer barulho e alcançar o top 3 de vendas no Brasil em cinco anos. Com a saída da LG, que não conseguiu continuar no segmento, agora pode ser o momento de a chinesa atrair o consumidor local. Será que o Realme 7 5G ajuda?

Como um bom chinês intermediário, o novo aparelho entrega ao seu dono uma tela de 6,5 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz, processador octa-core MediaTek Dimensity 800U, 8 GB de RAM, bateria de 5.000 mAh e carregador rápido. Eu passei alguns dias com o Realme 7 5G e vamos descobrir se vale o investimento a seguir.

Análise do Realme 7 5G em vídeo

Aviso de ética

O Tecnoblog é um veículo jornalístico independente que ajuda as pessoas a tomarem sua próxima decisão de compra desde 2005. Nossas análises não têm intenção publicitária, por isso ressaltam os pontos positivos e negativos de cada produto. Nenhuma empresa pagou, revisou ou teve acesso antecipado a este conteúdo.

O Realme 7 5G foi fornecido pela Realme por empréstimo e será devolvido à empresa após os testes. Para mais informações, acesse tecnoblog.net/etica.

Design

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Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Em relação às primeiras versões, o Realme 7 5G passou por poucas mudanças no projeto. O celular continua com uma bela construção e sai de fábrica com um acabamento meio premium que passa uma boa impressão. Eu testei o modelo azul névoa, mas você também encontra a nova versão prata radiante, que traz o nome Realme em letras garrafais na traseira do dispositivo, lembrando um pouco o Poco X3, da Xiaomi.

O mais interessante é que ele não tem cara de Realme 7 e sim de 7 Pro, já que a variante 5G passou a adotar o módulo de câmeras em cooktop em vez do formato farol do modelo mais simples. O material traseiro de plástico, no entanto, pega marcas de dedo num piscar de olhos, felizmente a empresa adicionou uma capinha transparente na caixa. Além de usarem o acessório de proteção, os mais desastrados terão que tomar cuidado na praia e na piscina, pois o celular não traz nenhuma certificação contra água e poeira.

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Nas laterais estão o leitor de impressões digitais, que é surpreendentemente rápido, os botões de volume e a gaveta de chip e cartão de memória. A entrada USB-C está na parte inferior e a entrada de áudio de 3,5 mm, já extinta em muitos aparelhos, segue disponível no Realme 7 5G, porém o fone de ouvido não é enviado na caixa.

Tela e som

Eu sempre falo que a tela é um dos destaques dos celulares da chinesa, especialmente porque ela tem seguido a tendência na taxa de atualização. O Realme 7 5G tem painel LCD de 6,5 polegadas com resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels) e o aproveitamento frontal é de 90,5% — as bordas são realmente finas para um LCD e só existe um queixo um pouco mais saliente. Assim como o Galaxy A52 5G, o smartphone da Realme tem taxa de atualização de 120 Hz, isto é, o dobro do Realme 7 Pro. No entanto, ele fica um pouco para trás quando comparado com o A52 5G, que oferece painel Super AMOLED.

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Em usabilidade, com essa taxa, muitas pessoas não devem sentir alterações impressionantes e super impactantes ao mudar a configuração para 120 Hz. Sem dúvidas, ela pode fazer mais sentido em aparelhos com hardware mais poderoso e, principalmente, quando o seu jogo favorito suporta a tecnologia, entregando uma experiência ainda mais fluida. Eu estou reclamando da Realme? Não, mas devo dizer que a navegação até fica bem interessante, mas não faz os meus olhos brilharem.

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Para outras atividades de consumo de mídia, a tela do aparelho até que agrada e proporciona uma boa experiência para quem gosta de assistir filmes, séries e joga no telefone. Os conteúdos ficam mais abrangentes numa tela com poucas bordas, sem notch e os ângulos de visão até que são bons. O alto-falante, por sua vez, não é estéreo, pelo menos é alto. Com um fone de ouvido conectado, você pode ativar o Dolby Atmos para um som mais imersivo.

Software

No software, o dispositivo chega às mãos do consumidor rodando o Android 10. Ainda falta, no entanto, uma comunicação mais objetiva sobre as atualizações de Android. Sabemos que o Realme 7 e o 7 Pro estão programados para receber o Android 11 agora no segundo semestre de 2021. O Tecnoblog até questionou a empresa durante a coletiva de lançamento, mas eles não conseguiram compartilhar uma data para a versão 5G ser atualizada.

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Eu já elogiei a interface da Realme em outras ocasiões e vou manter o meu posicionamento. Os ícones são bonitos, a barra de acesso rápido clean me conquista e a área de notificações é organizada. Além dos apps do Google, estão pré-instalados TikTok, Messenger (do Facebook), WPS Office e, na minha unidade de teste, ainda tinham outros aplicativos chineses que, muito provavelmente, não devem vir na versão oficial para o Brasil.

O software também traz modo escuro, gravação de tela, NFC para pagamentos por aproximação e clonador de aplicativo que permite, por exemplo, adicionar dois apps do WhatsApp no telefone. Outro recurso legal são os efeitos de mudança de página, que deixam alterar as navegações para o modo rolagem, inclinação, efeito de carta, dentre outros.

Câmeras

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O Realme 7 5G é um celular com números grandes, mas na câmera não é bem assim. A principal tem 48 megapixels com abertura f/1,8, a ultrawide tem 8 megapixels com abertura f/2,3, ainda tem a macro de 2 megapixels (f/2,4) e encerramos com um sensor de profundidade de 2 megapixels (f/2,4). Sensação de déjà vu? Normal, esse conjunto é bem semelhante ao do Realme 7 —, a única diferença é que a variante 4G tem uma câmera principal de 64 MP.

Em condições de boa iluminação, essa câmera produz fotos com ruído controlado, coloração equilibrada, assim como a exposição. No entanto, dependendo do cenário, o software pode escurecer demais as sombras sem necessidade, especialmente quando o HDR está ativado. Não chega a ser o fim do mundo, mas pode estragar a imagem em situações mais complexas.

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal + sensor de profundidade do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal + sensor de profundidade do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O sensor de profundidade funciona com pessoas, mas pode apresentar falhas de focagem em ambientes com muita informação. O modo noturno está disponível no app de câmera e seu uso é recomendado em locais com baixa luminosidade. Ele até funciona quando há um pouco de luz no espaço, mas não faz milagre em paisagens escuras, os registros continuam com ruídos.

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera principal do Realme 7 5G + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A definição da ultrawide fica muito prejudicada mesmo quando o local está com a iluminação adequada. As sombras mais escuras novamente dão as caras, tal como as granulações, que são visíveis em toda a fotografia. Também não dá para contar muito com a câmera macro, que só entrega imagens com um aspecto lavado, sem nitidez e com excesso de ruído.

Foto tirada com a câmera ultrawide do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera ultrawide do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera ultrawide do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera ultrawide do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Já a frontal do Realme 7 5G vai ou não vai. Às vezes eu até consigo tirar boas selfies, porém, em muitas situações, as fotos ficam estouradas e sem cor, mesmo sem nenhum modo configurado. O modo de embelezamento vem ativado por padrão, mas você pode desativá-lo.

Foto tirada com a câmera frontal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera frontal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera frontal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Foto tirada com a câmera frontal do Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Hardware e bateria

No hardware, a Realme trocou o MediaTek G95 pelo Dimensity 800U de 7 nanômetros. Ele é octa-core de até 2,4 GHz e tem suporte à tecnologia 5G. Segundo a Realme, o aparelho é compatível com as 12 principais bandas (n1, n3, n5, n7, n8, n20, n28, n38, n40, n41, n77, n78). Além disso, com esse componente, o usuário pode contar com o suporte 5G + 5G DSDS, que possibilita escolher em qual chip você quer aproveitar a rede 5G.

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Esse processador trabalha aliado a 8 GB de RAM, além de 128 GB de armazenamento, uma parceria que faz o dispositivo rodar liso, sem nenhum problema gritante. Aplicativos do dia a dia, como Facebook, Instagram e Twitter, abrem com rapidez.

Também se posicionando como um smartphone para quem joga, o chip gráfico Mali-G57 MC3 não decepciona e faz o Realme 7 5G rodar Asphalt 9 suavemente com os gráficos no mínimo. Enriquecendo os detalhes, o bom desempenho permanece: durante os testes, eu não notei nenhum engasgo que pudesse prejudicar a jogatina.

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Com relação à bateria, nós temos aqui uma célula de 5.000 mAh e para alimentar tudo isso, um carregador rápido de 30 watts acompanha o celular. Em um dia de teste, eu passei duas horas na Netflix, mais duas horas de YouTube, 15 minutos de Asphalt 9 e mais dez minutos de redes sociais. A bateria foi de 100% para 56%, uma autonomia espetacular, ainda mais considerando que o telefone estava com o brilho da tela no máximo, conectado ao Wi-Fi e com a taxa de atualização no modo variável.

Para completar o bom resultado, o carregador pisa no acelerador e vai longe. Com 2% de carga, o acessório fez a bateria chegar aos 50% em 25 minutos e o 100% apareceu depois de 1h05min, excelente resultado. Como o Tecnoblog recebeu o aparelho antes do lançamento, a empresa enviou o carregador do tipo A, mas a Realme envia a versão que usamos no Brasil normalmente.

Realme 7 5G: vale a pena?

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Agora custando R$ 2.599, a variante 5G do Realme 7 tem upgrades interessantes quando comparamos com os irmãos. Ele também é aquele celular recheado que vai atender você perfeitamente quando o 5G de verdade chegar ao Brasil. Embora possa parecer pouca coisa, eu não pagaria R$ 300 a mais por 5G, 120 Hz e por um processador mais recente. Não é que o Realme 7 5G não valha a pena, mas você já olhou as especificações do Realme 7 convencional? O Helio G95 dele faz um bom trabalho em diversas atividades, ele tem 8 GB de RAM e taxa de atualização de 90 Hz.

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Realme 7 5G (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Por mais que a Realme e outras empresas tentem enxugar recursos, apostando em componentes mais baratos, a tecnologia 5G acaba por encarecer o produto e, no fim das contas, não garante uma experiência veloz agora. Resta saber se o consumidor está disposto a esperar e se ele pretende navegar pelo 5G daqui a dois, três, quatro anos com um celular de 2021.

Tirando essa limitação, o Realme 7 5G é um celular completo. Eu não o classifico como incrível porque faltou uma tela AMOLED e uma política de atualizações mais clara. No mais, ele tem performance e multitarefa decentes, a taxa de atualização de 120 Hz é um diferencial, a bateria é potente e o carregador rápido na caixa impressiona, especialmente agora com outras marcas removendo o acessório. O Realme 7 5G é um smartphone completo que eu gostaria de ver no ano de 2021, mas o suporte 5G ainda não me anima.

Realme 7 5G

Prós

  • Desempenho excelente
  • Bateria e carregador decentes
  • Belo design
  • Taxa de atualização de 120 Hz é um diferencial

Contras

  • Parece perdido na família Realme 7
  • 5G não justifica a compra
  • Tela AMOLED seria bem-vinda

Especificações técnicas

  • Tela: IPS LCD de 6,5 polegadas com resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels), taxa de atualização de 120 Hz e Corning Gorilla Glass;
  • Processador: MediaTek Dimensity 800U octa-core de até 2,4 GHz e GPU Mali-G57;
  • RAM: 8 GB;
  • Armazenamento interno: 128 GB (com expansão por microSD);
  • Câmera frontal:
    • Principal: 16 megapixels (f/1,2);
  • Câmeras traseiras:
    • Principal: 48 megapixels (f/1,8);
    • Ultrawide: 8 megapixels (f/2,3);
    • Profundidade: 2 megapixels (f/2,4);
    • Macro: 2 megapixels (f/2,4);
  • Bateria: 5.000 mAh com carregamento rápido Dart Charge de 30 watts;
  • Conectividade: 5G, Bluetooth 5.1, Wi-Fi 802.11ac (2,4 e 5 GHz), NFC e entrada de 3,5 mm para fones de ouvido;
  • Dimensões: 162,2 x 75,1 x 9,1 mm;
  • Peso: 195 gramas;
  • Cores: prata radiante e azul névoa.

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Fonte Notícia