Mulher dirige da Letônia até a Ucrânia para resgatar bichos de estimação; veja vídeo | Pets

“Vamos tentar levar o máximo de animais que pudermos, de volta à Letônia, de volta à Europa, de volta à segurança”, disse Krecia, enquanto carregava três trucks com o primeiro lote de cães e gatos, nesta segunda-feira (7).

Ela conta que não poderia ficar em seu país, sem fazer nada. “Se european tiver uma oportunidade, se tiver uma van grande, se puder trazer comida para cá e levar alguns animais de volta para a segurança, não posso ficar em casa”, disse à Reuters.

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O abrigo de Lviv, onde está Rasma, aceitava animais selvagens e abandonados, mas desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, recebeu mais animais de pessoas fugindo da violência da guerra.

Enquanto a Reuters estava no abrigo, uma moradora de Lviv trouxe meia dúzia de filhotes que sua amiga havia encontrado em uma caixa na estação de trem três dias antes, por onde milhares de pessoas forçadas a sair de casa passam diariamente.

Cães, gatos e até um rato de estimação disputam atenção ao lado de raposas e cegonhas.

Um dos bichinhos que deve partir na van de Rasma é Charly, o gatinho do casal Volodymir e Natalia Horobets.

Eles fugiram de sua casa na cidade de Kramatorsk enquanto as tropas ucranianas lutavam contra invasores russos.

Depois de uma difícil viagem em um trem lotado, eles decidiram deixar seu animal de estimação ir, ao entender que organizar uma nova vida a centenas de quilômetros de casa seria ainda mais difícil com um gato hiperativo para cuidar.

“Nossa viagem de trem durou 40 horas”, disse Natalia em Lviv, que, junto com o resto do oeste da Ucrânia, até agora não foi afetada pelo conflito.

“Havia muitas pessoas e estávamos com medo de que ele fosse pisoteado.”

Enquanto Krecia se preparava para colocar gaiolas em suas trucks, a família Horobets se despediu de seu gato.

“Charly, meu pequeno, você vai voltar para casa, mas precisa ficar em um lugar diferente por enquanto, você vai ficar bem lá”, disse Natalia.

Seu marido, Volodymir, disse que eles não sabiam o que poderia acontecer no futuro: