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Caso Júlio Cocielo: Justiça decide que acusação de MP contra youtuber é improcedente | São Paulo

Caso Júlio Cocielo: Justiça decide que acusação de MP contra youtuber é improcedente | São Paulo

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Nesta quarta-feira (7), a justiça decidiu que a acusação do Ministério Público do Estado de São Paulo contra o youtuber Julio Cocielo é improcedente.

Em setembro 2020, Cocielo se tornou réu acusado de racismo após comentários em redes sociais. O Ministério Público acusou o influenciador digital por postagens feitas entre 2 de novembro de 2011 e 30 de junho de 2018.

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* Campos Obrigatórios

Segundo o juiz Caramuru Afonso Francisco, Cocielo “não agiu com dolo, culpa grave nem se apresenta como exemplo negativo, não é racista nem jamais defendeu o supremacismo racial.”

“Resta-nos, apenas, ante situações como a destes autos, repetir, com muita ênfase as palavras incisivas de José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque, naquele que acabou se tornando o refrão do Hino da Proclamação da República: ‘Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós, nas lutas e na tempestade, dá que ouçamos a sua voz'”, escreveu Caramuru, antes de determinar:

“Pelo exposto, julgo improcedente o pedido, não havendo condenação em honorários, consoante o disposto no artigo 18 da lei 7347/1985.”

Na ação, o MP pedia que Cocielo fosse condenado a pagar uma “indenização de R$ 7.489.933,00 por dano social que viola a dignidade da pessoa humana”.

Um dos comentários de maior repercussão foi feito em junho 2018. Na época, Cocielo disse que Kylian Mbappé, jogador de futebol francês, “conseguiria fazer arrastões top na praia”. Após ser criticado pelos comentários e perder seguidores, Cocielo divulgou um vídeo pedindo desculpas (assista abaixo).

Discriminação e preconceito

A denúncia em 2020 foi apresentada pela promotora Cristiana Steiner, que entendeu que “Cocielo praticou e incitou a discriminação e preconceito de cor por meio de comentários publicados em seu perfil no Twitter”.

Após a repercussão de algumas das postagens, ele chegou a pedir desculpas públicas, em 2018, pelos comentários.

Em um dos comentários, o youtuber afirmou que “o Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas já que é proibido, a única solução é exterminar os negros”.

Para a promotora, os comentários de Cocielo “reforçam os estereótipos contra os negros numa mídia de largo alcance, sua atividade profissional e sua fonte de renda, contribuindo de modo eficaz para a incitação e proliferação do racismo e de todas as suas consequências psíquicas, sociais, culturais, econômicas e políticas”.

Comentário sobre Mbappé

Em outra postagem, em 2018, o youtuber fez comentários racistas sobre o jogador Kylian Mbappé, atacante da seleção francesa, afirmando que o atleta “conseguiria fazer arrastões top na praia”.

Após ser criticado pelos comentários e perder seguidores, Cocielo divulgou um vídeo pedindo desculpas.

“Fiz um comentário muito zoado. Muito mal explicado”, disse o dono do CanalCanalha. “Sem querer espalhei o ódio e acabei sendo uma pessoa que eu não sou”, completou.

“Hoje eu leio tudo aquilo que eu postei e me sinto envergonhado. Foram coisas absurdas”, disse Cocielo, sobre publicações antigas que também foram criticadas. “Aquele monte de merda que eu falei está muito distante de quem eu sou hoje.”

“Eu aceito todas as consequências. Porque eu fui imaturo. Eu fui irresponsável. Eu era completamente diferente da pessoa que sou hoje”, afirmou o youtuber após receber as críticas sobre as postagens.

Comentário de Júlio Cocielo sobre Mbappé foi criticado por internautas — Foto: Reprodução/Twitter

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