Cientistas sul-coreanos criam mo robtica de alta preciso e que reproduz movimentos humanos

Um grupo de pesquisadores sul-coreanos estão trabalhando em conjunto para desenvolver uma mão robótica que consiga exercer uma alta quantidade de comandos. O processo de desenvolvimento da mão robótica antropomórfica foi publicado na Nature, conceituada revista científica que aborda diferentes temas da ciência e robótica.

Pesando apenas 1,1 Kg e contando com vinte juntas autônomas, a mão desenvolvida pelos pesquisadores toma como base a anatomia do membro humano sendo equipada com uma série de sensores que tentam determinar a sensibilidade da pegada.

O uso de ligamentos interligados e sensores nas implementados nas pontas dos dedos contribuíram para que a mão robótica conseguisse apresentar um alto nível de precisão ao manipular diferentes objetos, permitindo realizar movimentos que são considerados complexos e demandam bastante coordenação motora no caso dos humanos.

Em um dos vídeos de exemplificação, os engenheiros demostram que o equipamento é capaz de manipular uma pinça de forma precisa e segurar objetos frágeis sem quebrá-los, feito que coloca a invenção como uma das melhores alternativas nesse segmento de produtos.

Conforme afirmam os pesquisadores no estudo, um dos pontos mais difíceis em criar uma mão robótica é simular os movimentos reais produzidos pela mão humana, além de desenvolver a peça de modo que possa atuar em diferentes situações e objetos com um nível de força equilibrado.

O mecanismo em questão ainda não está totalmente pronto e deve passar por novas etapas de testes antes de ter a comercialização iniciada. Por ora ainda não há uma previsão de quando isso irá acontecer, mas os vídeos e o estudo demonstram que a mão antropomórfica exibe um progresso avançado.

[…] Em particular, o movimento da mão humana envolve níveis de destreza consideravelmente elevados, adequados para a realização de uma ampla variedade de tarefas que requerem uma forte força de preensão que varia desde a preensão de objetos finos até a manipulação de ferramentas”, disseram os pesquisadores.

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