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Coronavrus: entenda como medida a taxa de normalidade de uma cidade | Detetive TC

Coronavrus: entenda como medida a taxa de normalidade de uma cidade | Detetive TC

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Ainda estamos longe de nos ver livres da pandemia do coronavírus, mas conforme o processo de vacinação avança no Brasil e no mundo, esse dia se aproxima cada vez mais. E como calcular qual o grau de reabertura de uma cidade para a volta à rotina de uma maneira segura?

Um indicador criado para isso se trata da chamada “taxa de normalidade”. Você sabe o que ela considera, como foi a sua criação e onde tem sido aplicada? O Detetive TC vai detalhar o assunto a você.

O que a taxa de normalidade?

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A taxa de normalidade foi desenvolvida pelo infectologista Carlos Starling, membro do comitê de enfrentamento à Covid-19 em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. A intenção da iniciativa foi ser utilizada como um “termômetro” para identificar a situação epidemiológica da cidade.

Esse número passa a ser visto como um conceito, o qual pode ser avaliado como uma maneira de tentar responder a pergunta que não quer calar nos últimos 15 meses: quando a vida retornará ao normal.

Indicadores



Ao todo, são seis grandes critérios considerados para gerar a “taxa de normalidade”. O primeiro consiste na incidência da doença, que leva em conta os novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Na sequência, vem a tendência da Covid-19, ou seja, se há redução, aumento ou estabilidade de contaminados.

Depois, aparece a mortalidade, a qual quantifica os óbitos pela doença por 1 milhão de habitantes nos últimos 14 dias. Da mesma forma, a tendência de mortes também é avaliada e colocada como um dos parâmetros.

O quinto critério é o de letalidade global da doença. Em outras palavras, qual seria o percentual de infectados que morrem em todo o mundo. Por último, está a quantidade de pessoas do público-alvo da vacinação que já está imunizada, isto é, com as duas doses tomadas.

Aplicao na prtica



Com base em um cálculo dos parâmetros listados acima, é possível tomar algumas decisões a nível governamental sobre o que reabrir ou não. Em um artigo publicado no último mês de junho no site Estado de Minas, Starling explica melhor o que pode ser feito.

No caso específico da área de Educação, o percentual da cidade na “taxa de normalidade” define se vai ser possível o retorno às aulas presenciais e quais os grupos etários permitidos para isso.

Exemplos de taxas de normalidade

A publicação do infectologista ainda considerou os 5.570 municípios brasileiros e quais são as taxas de normalidade mais presentes nesse total de grupo. No recorte do período, no dia 3 de junho, a maior parte das cidades, com um total de 22,5% dos territórios estudados, estavam presentes em um índice de 50%.

Já em relação a países, com um indicador até o final de maio, o Brasil era o último colocado, quando comparado a Estados Unidos, Itália e Reino Unido. Desde abril, as nações norte-americana e italiana apresentavam melhora consistente, enquanto o Reino Unido oscilou negativamente em maio.

Para completar, o Brasil teve uma grande piora em abril, mas melhorou em maio, mesmo sem chegar a 60% da taxa. EUA passava de 80%, Itália ficou em torno de 75%, e Reino Unido se mantinha abaixo de 70%.



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Modelo em evoluo



Como completou Carlos Starling em seu artigo, esta é uma proposta em franca evolução e expansão, a fim de abranger mais áreas conforme o passar do tempo e seus avanços. A intenção é que a taxa de normalidade também seja aplicada a atividades culturais, eventos sociais, retorno ao trabalho presencial em empresas, volta do público a atividades esportivas e funcionamento de estabelecimentos como bares e restaurantes.

Este indicador pode, assim como na capital mineira, substituir outros muito usados em cidades e estados pelo país, como velocidade de transmissão, ocupação de leitos de UTI e ocupação de leitos de enfermaria.

Para você, a taxa de normalidade é mais eficiente na medição de reabertura de uma cidade que os demais parâmetros utilizados atualmente na maioria das localidades? Conte a sua opinião para a gente no espaço destinado a comentários.

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Fonte da Notícia

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