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De recorde de camisinhas a sedução no TikTok: como Olimpíadas ficaram famosas por sexo e paquera | Pop & Arte

De recorde de camisinhas a sedução no TikTok: como Olimpíadas ficaram famosas por sexo e paquera | Pop & Arte

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A alta libido na vila olímpica é velha de guerra. Nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, a organização teve que reforçar duas vezes o carregamento de camisinhas oferecidas às equipes porque as 70 mil distribuídas inicialmente acabaram antes dos jogos.

Nas redes sociais, a pergunta que fica é: seria a vila olímpica o lugar com a maior concentração de desejo no planeta?

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A impressão não é tão descabida. Segundo o endocrinologista e médico do esporte Guilherme Renke, a ação dos hormônios ajuda a explicar o comportamento, principalmente a testosterona. “Tem uma íntima relação com o exercício físico, vários estudos demonstram que ele é um grande secretor de testosterona”, explica Renke.

“É um hormônio presente tanto no homem quanto na mulher, e os atletas têm uma secreção mais exacerbada, especialmente durante o exercício. Não é incomum, há estudos inclusive que mostram aumento de libido e desejo sexual após o exercício.”

Além da parte hormonal, outras questões entram em jogo, como a idade dos atletas e o clima festivo do evento. “Tem a questão psicológica de estar em um momento novo, com pessoas novas, em um momento de comemoração. Então isso, com a parte hormonal, com certeza aumenta o desejo sexual dos atletas”, avalia Renke.

Por fim, o estresse. “Certamente a pandemia e o isolamento social aumentam o nível de estresse e ansiedade dos atletas. Com as competições, o nível que já era alto acaba se potencializando. O estresse pode levar a uma série de alterações hormonais, como aumento da secreção de cortisol, dentre outros”, explica Ricardo de Oliveira, especialista pela Sociedade Brasileira De Endocrinologia e Metabologia.

Seja por estresse, testosterona ou simplesmente porque as pessoas são bonitas, este ano já tem as campeãs da paquera online. A jogadora de basquete da equipe de Porto Rico Ali Gibson já surtou com homens correndo sem camisa pela vila, e a jogadora de rúgbi dos Estados Unidos Ilona Maher, com vídeos tão divertidos que ganhou manchetes do mundo inteiro, até o The New York Times.

Atletas bombam no TikTok com dança, zoeira, bastidores e paquera nos Jogos Olímpicos de Tóquio — Foto: Reprodução/TikTok

Na Rio 2016, o volume distribuído chegou a impressionantes 450 mil. E, pela primeira vez, também incluiu preservativos femininos.

A distribuição de camisinhas acontece desde os Jogos de Seul, em 1988: foram 8500, como forma de prevenção ao HIV. Depois, tornou-se prática. Foram 0 mil em Barcelona (1992), 15 mil em Atlanta (1996), 130 mil em Atenas (2004), 100 mil em Pequim (2008) e 150 mil em Londres (2008).

Em Tóquio, nada. Inicialmente, o Comitê Olímpico Internacional tinha estabelecido 160 mil, mas ressaltou que elas não deveriam ser usadas na vila olímpica, devido às medidas de distanciamento por causa da pandemia de Covid-19.

‘Bordel na vila olímpica’

O nadador Ryan Lochte durante cerimônia de premiação na Olimpíada do Rio — Foto: Reuters

Nos jogos anteriores, os dias de maior agitação nas camas e edredons costumavam ser os últimos. Depois de finalizadas as provas, os atletas comemoravam e voltavam a viver – e beber – sem peso.

O americano Josh Lakatos, da equipe de tiro, ganhou a mídia internacional por saber dessa regra muito bem. Em 2000, com o fim da competição, o técnico pediu de volta as chaves do alojamento da equipe em Sydney. Ele se recusou a ir embora e transformou a casa em recepção de festas.

Em entrevista à ESPN, Lakatos narrou os últimos dias: pegou uma das suítes disponíveis na casa e ia manejando o fluxo dos outros quartos vazios, viu o time de tiro norte-americano sair e entrar com o time de 4×100 de um dos países escandinavos e se sentiu como o “dono de um bordel na vila olímpica”. “Nunca testemunhei tanta devassidão em toda a minha vida”, disse na entrevista.

Em Tóquio, a história é diferente. Para evitar aglomerações, os atletas precisam deixar a vila olímpica até dois dias depois de encerrarem sua participação esportiva. Competidores do skate e do surf, por exemplo, já foram embora.

O caso de Lakatos é surpreendente, mas não único. Depois de Sydney, muitos outros atletas aproveitaram entrevistas ou postagens em redes sociais para contar as escapadas sexuais.

O nadador estadunidense e medalhista olímpico Ryan Lochte contou, também à ESPN, que entre 70% e 75% dos atletas olímpicos transam durante os jogos. Em 2016, ele causou no Rio de Janeiro. Foi a uma festa, bebeu demais, fez algazarra em um posto de gasolina e inventou que foi assaltado. O resultado foi um processo contra ele, arquivado há menos de uma semana.

Além das histórias de atletas, também há evidências de aplicativos de paquera. Em Londres, 2012, o fundador do Grindr teve que pedir desculpas aos usuários da capital inglesa pela queda do app. O motivo? Superlotação de locais e estrangeiros devido às olimpíadas.

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