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Gestores de private equity debatem crescimento acelerado de empresas na Bolsa e defendem etapa anterior ao IPO

Gestores de private equity debatem crescimento acelerado de empresas na Bolsa e defendem etapa anterior ao IPO

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(Arte: Leonardo Albertino/InfoMoney)

SÃO PAULO – O ano é 2021, os juros começaram o período no menor patamar histórico, de 2%, e as empresas ampliaram o movimento de ida ao mercado de capitais para levantar recursos e se financiar. Até agora, já são mais de 30 ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) na Bolsa brasileira, com empresas dos mais diversos setores da economia, do financeiro ao agronegócio e à tecnologia. Mas em meio a este movimento de tantas novas companhias na B3, será que todas estão indo a mercado no momento certo?

A dúvida foi levantada nesta quarta-feira (25), durante painel da Expert XP. Na avaliação de Martin Escobari, co-presidente da General Atlantic, podemos estar caminhando para cometer os mesmos erros de 2007 – ano em que a B3 registrou o maior número de IPOs e depois praticamente fechou a janela para outras aberturas de capital.

Escobari chamou atenção para o grande número de investidores pessoas físicas hoje na B3 e as mais de 500 empresas listadas, muitas delas tendo estreado na Bolsa nos últimos 18 meses – reabrindo uma janela de IPOs que por muito tempo ficou fechada.

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A alta volatilidade do mundo cripto

Com relação às criptomoedas, que têm ganhado atenção e espaço na carteira de investidores ao redor do mundo, os gestores compartilham da visão de que é um ativo bastante volátil e que não confere reserva de valor.

“As criptos, o ouro e os diamantes têm em comum que são bonitos de olhar, mas não têm um uso intrínseco”, avaliou Escobari, da General Atlantic.

Ainda que as moedas digitais sejam hoje um fenômeno e algum dia sejam reguladas, o executivo tem adotado uma postura mais cética com relação ao mercado de compra e venda de criptos.

Já Kong, da XP, reconheceu que, por ser um gestor de private equity que capta recursos no varejo, os riscos de se investir em cripto acabam sendo mais elevados. “Tenho o dever fiduciário, uma responsabilidade enorme, então preciso ser mais conservador. E quando olhamos para as criptos, são ativos sem lastro, sem reserva de valor – e isso embute mais volatilidade”, disse.

Ele destacou, por exemplo, as variações de preços da ordem de 30% em um único dia, que tendem a assustar o investidor do varejo. “Prefiro ser mais conservador e esperar o momento certo para investir.”

A avaliação é compartilhada por Scavazza, do Pátria, que diz ver diversas aplicações tecnológicas para o blockchain, mas que, devido à maior volatilidade, as moedas digitais acabam atraindo um investidor com viés mais especulativo.





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