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‘Humankind’ é bom game de estratégia com muitas ideias, mas poucas novidades; G1 jogou | Games

‘Humankind’ é bom game de estratégia com muitas ideias, mas poucas novidades; G1 jogou | Games

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Os fãs de “Civilization” têm tudo para gostar de “Humankind”, novo game da Sega lançado nesta terça-feira (17) para rivalizar com a maior série de estratégia 4X. Mas quem esperava por um jogo que revolucionasse o gênero vai ter de esperar um próximo turno.

O game chega a computadores e Stadia com muitas boas ideias e qualidade o suficiente para oferecer à franquia de Sid Meier um concorrente à altura.

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Infelizmente, os desenvolvedores da Amplitude Studios focam tanto em alcançar o exemplo do adversário, que, por mais que consigam, esqueceram de adicionar a “Humankind” novidades complexas e ricas o suficiente para criar uma personalidade própria – e ir atrás de, quem sabe, um novo público.

Assista ao trailer de ‘Humankind’

Em “Humankind”, o jogador assume o controle de toda uma civilização, com o perdão da referência ao rival.

Através da exploração de um mapa, relação diplomática ou guerra com outras culturas e pesquisas científicas, deve desenvolvê-la de uma tribo pré-histórica a tempos contemporâneos.

Tudo conforme as regras do subgênero de estratégia conhecido como 4X: eXplorar, eXpandir, eXtrair, eXterminar.

Assim como “Civilization”, “Humankind” é jogado em turnos, apresenta mapa dividido em pequenas áreas de movimentação ou construção, e oferece diferentes caminhos a serem percorridos até a vitória – desde uma postura agressiva e militarizada à iluminação espiritual e religiosa.

‘Humankind’ oferece avatares diferentes para os jogadores, que podem até criar um personalizado — Foto: Divulgação

Um acerto e um ‘quase lá’

Apesar da semelhança de sistema e de desenvolvimento, “Humankind” apresenta duas grandes diferenças. Uma funciona muito bem e dá uma nova dinâmica ao gênero. A outra, a maior delas, carece de mais profundidade.

Logo no começo da partida, ao invés de escolher uma cultura, time ou povo específico e então dar início, o jogador tem primeiro controle sobre uma tribo genérica.

Enquanto explora o mapa em busca do melhor lugar – com mais recursos especiais, como cavalos ou bronze – para fundar sua primeira cidade, a unidade caça animais selvagens ou colhe comida e outros recursos, o que ajuda para sua evolução.

Só depois de alguns turnos e fundos arrecadados que se torna possível a criação de um assentamento, o que oferece enfim a chance de escolher um dentro de uma lista de diferentes civilizações históricas.

Como cada uma delas tem um foco, como militarização ou conhecimento científico, e ficam indisponíveis para os adversários depois de escolhidas, as primeiras rodadas se tornam uma corrida animadora para garantir a sua preferida – e impedir que outros cheguem nela antes. Um ótimo começo.

‘Humankind’ começa com uma tribo — Foto: Divulgação

Com o passar do tempo e a conquista de pontos de fama, determinantes para estabelecer o vencedor, a sociedade controlada avança para uma nova era. É aí que a coisa poderia ser melhor explorada.

A cada uma dessas mudanças, o jogador tem a chance de escolher novas culturas com diferentes focos e características especiais, mantidas mesmo depois da próxima troca.

Isso transforma o avanço tecnológico e cultural em algo mais do que uma simples busca por tecnologias mais avançadas, e faz com que cada partida – e civilização, ao final – tenha grande potencial de ser única.

É muito interessante brincar e explorar as diferentes possibilidades oferecidas, como misturar gregos, astecas, zulus e até brasileiros, e buscar aqueles que oferecem as melhores soluções para estratégias individuais.

Porém o resultado das combinações podia ser melhor desenvolvido e aprofundado. No fim, a civilização parece mais uma grande salada de frutas, com cada um dos ingredientes apenas jogados em uma tigela, e não parte de um grande e coeso bolo.

‘Humankind’ tem base parecida a ‘Civilization’ — Foto: Divulgação

“Humankind” ainda introduz um sistema diferente de batalhas, alguns eventos aleatórios que pouco influenciam no geral e avatares que representam os jogadores, mas nada que distraia muito do fato de que a base já é mais do que conhecida por quem gosta de “Civilization”.

Estão lá os distritos que adicionam diferentes características às cidades, a importância dedicada a recursos raros e até a corrida espacial nos estágios mais avançados.

Tudo funciona bem e oferece uma experiência prazerosa a fãs do gênero, mas dificilmente vai atrair um novo público.

Talvez isso baste para estabelecer uma nova franquia, capaz de concorrer com a gigante existente desde 1991.

Agora é torcer para que os criadores tenham conforto para fugir um pouco do esperado em capítulos futuros – ou que sua própria existência tire a concorrência da zona de conforto.





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