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Instagram restrito na Rússia: entenda a importância da rede social para o país de Putin | Tecnologia

Instagram restrito na Rússia: entenda a importância da rede social para o país de Putin | Tecnologia

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A decisão de bloquear o Instagram na Rússia deve ter impactos que vão além da disputa entre o governo russo e a companhia americana. O aplicativo bastante in style no país e, inclusive, usado como ferramenta para pequenos e médios empresários divulgarem seus negócios.

A Rússia anunciou que vai restringir o acesso ao Instagram na próxima segunda-feira (14) como resposta à mudança de política para discurso de ódio da Meta, controladora da rede social e das plataformas Fb e WhatsApp. Na sexta-feira (11), a empresa americana mudou temporariamente suas regras para permitir que usuários das redes sociais em alguns países defendam atos de violência contra russos no contexto da guerra na Ucrânia.

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O bloqueio do Instagram deve afetar mais de 80 milhões de usuários russos da rede social, segundo o diretor da rede social, Adam Mosseri. O chefe do aplicativo criticou a decisão do governo russo em seu perfil no Twitter na sexta.

“Essa decisão cortará 80 milhões na Rússia uns dos outros e do resto do mundo, já que cerca de 80% das pessoas na Rússia seguem uma conta do Instagram fora de seu país. Isto está errado”, afirma Mosseri.

O aplicativo é extremamente in style entre os russos, tornando-se também uma ferramenta de vendas on-line a very powerful para muitas pequenas e médias empresas, assim como para artistas e artesãos, que dependem de sua visibilidade nesta plataforma para sobreviver.

Apenas 7,5 milhões de russos usaram o Fb em 2021, 7,3% dos internautas do país, contra 51 milhões no Instagram, publicou a agência France-Presse, citando dados da consultoria eMarketer.

De acordo com o comunicado do governo russo, a decisão de bloquear o app na segunda dá aos usuários 48 horas para transferirem suas fotos e vídeos para outras redes sociais e notificarem seus contatos e clientes.

O anúncio do bloqueio do Instagram foi feito pelo Roskomnadzor, órgão que controla mídia e telecomunicações na Rússia, nesta sexta-feira (11). A decisão é uma resposta à mudança de política sobre discurso de ódio da Meta, controladora do Fb, do WhatsApp e do Instagram.

“Estão circulando mensagens na rede social Instagram incentivando e provocando atos violentos contra os russos”, afirma o órgão estatal russo.

A companhia americana está temporariamente liberando algumas mensagens que defendem a morte do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ou do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, em países que incluem Rússia, Ucrânia e Polônia, segundo uma série de e-mails internos enviados aos moderadores de conteúdo da empresa e vistos pela agência Reuters.

A Procuradoria-Geral russa pediu ainda que a gigante da web seja classificada como uma organização “extremista”.

Em comunicado publicado na sexta-feira (11), o vice-presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, justificou as mudança nas regras da empresa. “O fato é que, se aplicássemos nossa política padrão de conteúdo sem qualquer ajuste, nós estaríamos removendo conteúdo de cidadãos ucranianos comuns expressando sua resistência e fúria contra as forças invasoras”, aponta Clegg.

O vice-presidente da Meta ainda ressalta que a companhia não tem nada contra o povo russo e que a plataforma “não vai tolerar russofobia ou qualquer tipo de discriminação, abuso ou violência direcionada aos russos”.

As redes sociais Fb e Twitter já têm seu acesso restrito no país desde o dia 4 de março. Por enquanto, ainda não há informações sobre restrições ao WhatsApp na Rússia.

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Fonte Notícia

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