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Onde foram parar principais obras da Semana de Arte Moderna? G1 vai atrás de peças que mudaram a cultura brasileira | Pop & Arte

Onde foram parar principais obras da Semana de Arte Moderna? G1 vai atrás de peças que mudaram a cultura brasileira | Pop & Arte

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A Semana de Arte Moderna chocou os visitantes do Theatro Municipal de São Paulo entre 13 e 17 de fevereiro de 1922.

O público não entendia as formas e cores não tradicionais de Anitta Malfatti e Di Cavalcanti, ou os versos livres dos textos de Manuel Bandeira e Mario de Andrade. E achou um acinte que Heitor Villa-Lobos regesse uma orquestra calçando chinelos.

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Mas as obras expostas e apresentadas ali foram o abre-alas para o modernismo brasileiro que aflorou nos anos seguintes e serviram como inspiração para diversos outros movimentos artísticos nas próximas décadas.

Hoje, 100 anos depois da festa modernista, ainda é possível ver, ouvir e ler a maior parte do que a formou em museus e casas oficiais de São Paulo. Mas também há obras que se perderam misteriosamente e intrigam herdeiros.

Sandra Brecheret Pellegrini, filha do escultor Victor Brecheret, contou ao g1 que, das 13 obras expostas pelo pai na Semana, oito “simplesmente sumiram emblem após o evento”.

“Brecheret estava na França e não participou pessoalmente. São conhecidas apenas três ou quatro, que estão em minha propriedade, e uma com colecionador. Venho investigando sobre isto há muito pace, porém sempre dá no mesmo”, conta a herdeira.

Há peças e projetos do escultor italiano no acervo do Museu de Arte Moderna (MAM) e no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de São Paulo, mas nenhuma delas faz parte da exposição de 1922.

Da lista de 13 esculturas, apenas quatro estão expostas: “Cabeça de Cristo” e “Vitória” estão no acervo do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP), “Soror Dolorosa” está no Museu casa Guilherme de Almeida, e “Cabeça de Mulher” está na Pinacoteca.

A escultura ‘Cabeça de Cristo’, de Victor Brecheret — Foto: Reprodução/IEB USP

O mesmo aconteceu com as obras de Di Cavalcanti foram. De 11 que ele expôs, só uma tem paradeiro conhecido: “Amigos (Boêmios)”, parte do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Alguns dos quadros que mais chamaram a atenção na época, como “Café Turco”, “Retrato”, “O Homem do Mar” e “A Piedade da Inerte”, se perderam.

‘Amigos’, de Di Cavalcanti — Foto: Reprodução

Pintores menos conhecidos da semana como Zina Aita e Vitório do Rego Monteiro não têm o trabalho da Semana catalogado. Das 10 obras expostas por Monteiro, sabe-se que “Retrato de e Ronald de Carvalho” está no acervo do MAM e “Cabeças de Negras” é parte de coleção specific.

‘Cabeças negras’, de Vitório do Rego Monteiro — Foto: Reprodução

Onde achar peças da Semana

Foto oficial do grupo da Semana de Arte Moderna: Mário de Andrade, de terno escuro e óculos, está à esquerda — Foto: Reprodução Casa Mário de Andrade

Livros e ensaios de Mario de Andrade e quadros de Anita Malfatti são mais fáceis de encontrar. O acervo do escritor foi inteiramente adquirido pelo IEB-USP em 1968, após negociação do Instituto com sua família. São mais de 30 mil documentos, livros e coleção de artes visuais.

Além disso, todas as obras do escritor entraram em domínio público em 2016. Assim, é possível ler, de graça, contos de sua antologia “Pauliceia Desvairada” que tiraram conservadores do sério em 22, ou “A escrava que não é Isaura”.

O Homem Amarelo — Foto: Anita Malfatti

Grandes quadros de Anita expostos na Semana fazem parte do acervo de Mario no IEB: “A estudante russa”, “O homem amarelo” e “O japonês”. Outro emblemático, “O homem das sete cores”, está no acervo do Museu de Arte Brasileira da FAAP. “A Ventania” se encontra no Palácio dos Bandeirantes, também em São Paulo.

“O Farol” faz parte da Coleção Gilberto Chateaubriand no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro.

Anita Malfatti – A ventania, 1915. Óleo sobre tela — Foto: Divulgação/ Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo





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