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Por que Spotify preferiu manter podcast negacionista do que Neil Young? | Detetive TC

Por que Spotify preferiu manter podcast negacionista do que Neil Young? | Detetive TC

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Desde a última semana, uma polêmica surgiu ao envolver o Spotify e o cantor Neil Young. O artista questionou a plataforma de streaming musical por ser um “lar de desinformação sobre Covid que coloca vidas em risco” e ameaçou deixar a plataforma.

Após isso, o serviço confirmou a saída do cantor do portfólio e afirmou que ele poderá retornar quando quiser. Mas, afinal, qual a origem do caso? Como tem sido a política do Spotify quanto a Fake News na pandemia? Quais são os caminhos para o combate à desinformação? O Detetive TC detalha a você agora.

Entenda o caso

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A pressão que o Spotify tem sofrido vem de cerca de três semanas. Todas elas vão contra o podcast de Joe Rogan – conhecido por ser um dos narradores das edições do UFC –, que tem divulgado posicionamentos negacionistas, antivacina e teorias da conspiração sobre a Covid-19.

Desconfortável com isso, Young disse em um comunicado no seu site que esperava que artistas e gravadoras deixassem a plataforma, para não ser coniventes com a manutenção de conteúdos com desinformação a respeito da pandemia.

“Espero sinceramente que outros artistas e gravadoras saiam da plataforma SPOTIFY e parem de apoiar a desinformação mortal do SPOTIFY sobre a COVID.”






Neil Young




Cantor

Em meados deste mês de janeiro, um grupo de mais de 200 profissionais médicos e acadêmicos mandaram uma carta aberta ao serviço, para que se “estabeleça imediatamente uma política clara e pública para moderar a desinformação em sua plataforma”.

O posicionamento de Young incentivou outros artistas, como Joni Mitchell, a deixar o Spotify, bem como gerou provocações de concorrentes, como o Apple Music, que criou uma seção de destaque ao cantor e pressionou que mais estrelas não o seguiram por enquanto. Apesar disso, o Spotify chegou a perder US$ 2,1 bilhões em valor de mercado, com a saída de Neil Young.

Como tem sido a poltica do Spotify durante a pandemia?



Com a saída de Neil Young, o Spotify veio à público dizer que havia removido mais de 20 mil episódios de podcasts relacionados à Covid-19 desde o começo da pandemia. Um deles foi o chef e apresentador australiano Pete Evans, que teve seu conteúdo removido da plataforma em janeiro de 2021 por desinformação, sem nenhum aviso, segundo ele.

Mas por que a situação não se aplica a Joe Rogan? Vamos abordar duas vertentes do caso. A primeira está no contrato do comentarista do UFC com o serviço de streaming. Em 2020, eles fecharam um acordo de distribuição exclusiva a um valor de aproximadamente US$ 100 milhões.

O licenciamento de The Joe Rogan Experience foi parte de uma mudança na estratégia do Spotify, a qual ainda se soma às aquisições da Gimlet Media – criadora do podcast Homecoming –, Anchor FM Inc., Parcast e a rede Ringer. O contrato, os planos e os 11 milhões de ouvintes de Rogan devem ter pesado na manutenção do conteúdo.

A segunda vertente está nas políticas adotadas por uma série de plataformas de conteúdo digital, na hora de frear a disseminação de boatos sobre a pandemia. Algumas, como o Twitter, especifica em seus termos que não pode “compartilhar informações falsas ou enganosas sobre a Covid-19 que podem levar a danos”.

Outras, como o Apple Podcasts, abrange políticas genéricas, tais quais os conteúdos “que podem levar a resultados prejudiciais ou perigosos”, para aplicar as regras sobre Fake News relacionadas ao coronavírus.

No caso do Spotify, o serviço já comunicou que proíbe “conteúdo enganoso falso ou perigoso sobre a Covid-19, o que pode causar danos offline e/ou representar uma ameaça direta à saúde pública”.

Porém, diferente das demais plataformas, as políticas dele não estão presentes nas diretrizes do usuário ou em seus resumos de conteúdo proibido, como destaca o periódico Los Angeles Times.

Após as pressões recentes, o Spotify anunciou medidas para lidar com podcasts sobre a pandemia e vacinas. Entre elas, estão avisos de conteúdo em todos os episódios que falam sobre a Covid-19 – para os usuários decidirem se querem ou não ouvir –, acompanhados de uma página com informações confiáveis e verificadas sobre o assunto.



Spotify deve colocar aviso de conte





Segurana
31 Jan




Spotify domina mercado de streaming de m





Msica
20 Jan


O que streamings podem fazer para combater a desinformao?



As iniciativas implantadas apenas agora pelo Spotify são usadas em outras plataformas, como YouTube e Instagram, por exemplo. A presença de informações confiáveis sobre a pandemia permite que o internauta tenha acesso imediato ao que é verídico e não se deixe acreditar em possíveis boatos.

Ter uma política bem clara em seus termos também é necessário, a fim de que haja uma base pela qual os criadores precisam seguir, além de definir quais são as penalidades para quem não as cumprir. Por outro lado, aplicar uma moderação mais detalhada para identificar desinformação e a remover da plataforma contribuiria para a não disseminação desse tipo de conteúdo danoso.

É importante ressaltar que, apesar das novas medidas aplicadas, o conteúdo de Joe Rogan com notícias falsas sobre a Covid-19 continua disponível na plataforma.

Por que você acredita que o Spotify demorou tanto tempo para agir contra desinformação em seu catálogo? Quais medidas você acredita que funcionariam no combate às Fake News em podcasts? Interaja conosco!

Spotify

Desenvolvedor: Spotify Ltd.

Grátis – oferece compras no app

Tamanho: Varia de acordo com a plataforma

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Fonte da Notícia

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