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Rainbow Six Extraction em review: jogo tem gameplay tensa e foco em co-op | Jogos de tiro

Rainbow Six Extraction em review: jogo tem gameplay tensa e foco em co-op | Jogos de tiro

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Rainbow Six Extraction é o novo jogo da famosa franquia de FPS da Ubisoft, lançado em 20 de janeiro. O game não traz o tradicional PvP de Siege, mas sim um PvE em que o usuário precisa enfrentar alienígenas, seja sozinho ou em times de três pessoas, para recolher dados, destruir alvos ou mesmo resgatar agentes perdidos. Para isso, é necessário variar entre um estilo de jogo stealth ou agressivo, a depender da situação do mapa, dos adversários e dos jogadores.

O TechTudo testou o novo Rainbow Six Extraction e conta a seguir mais detalhes sobre o título. Vale lembrar que o jogo chega para PlayStation 5 (PS5) e PlayStation 4 (PS4) por ​​R$ 199,90, Xbox Series X/S e Xbox One saindo a R$ 189,95, e no PC a R$ 169,99, além de ficar disponível no Xbox Game Pass.

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Rainbow Six Extraction em review: veja análise do novo FPS da Ubisoft — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Extraction muda a proposta de Siege, jogo mais famoso da franquia atualmente. Ao invés de colocar frente a frente times de 5 pessoas, o novo game junta três jogadores em uma gameplay que envolve objetivos de mapa, exploração e estratégias de combate. O mundo está sendo atacado por alienígenas, que aparecem de forma misteriosa em alguns locais dos Estados Unidos (Nova York, San Francisco e Alasca, entre outros).

Além dos Archaeus em si, como são chamados, há outros fatores relacionados, como as colméias e uma gosma chamada Lastro, que atrasa a passada dos operadores e pode ser fatal em combate. Seu objetivo principal no game é dar sequência à luta contra esses aliens e também aos estudos relacionados. Conforme o usuário coleta dados e cumpre os pedidos da equipe de pesquisa, a história avança, liberando novas regiões e explicando mais detalhes do universo do jogo.

Extraction traz áreas tomadas por alienígenas e suas estruturas parasitas — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Em Extraction, o usuário controla agentes da REACT, organização por trás do combate contra os Archaeus. Além de ir a campo enfrentar os adversários, as missões envolvem eliminar alvos específicos, destruir estruturas como árvores e colméias, além de sequestrar espécimes vivos para ajudar na pesquisa sobre os aliens. Também é necessário extrair pessoas perdidas no mapa e recuperar operadores dados como desaparecidos (DEA), que foram derrotados ou não conseguiram ir ao ponto de extração a tempo em alguma missão anterior.

O jogador e seu squad desembarcam na região de extração da primeira parte do mapa, e precisam cumprir o objetivo para ir à próxima parte do mapa. Para isso, é importante utilizar dispositivos de reconhecimento, que vão desde um drone até um sensor de batimentos cardíacos, entre outros exemplos.

O jogador também pode avançar com cuidado, seguindo uma pegada stealth – que nem sempre funciona muito bem. As armas têm luzes que permitem enxergar através de algumas paredes, mas é necessário estar bem perto dos adversários para isso.

Seguir uma linha stealth pode ser essencial em alguns momentos, mas nem sempre dá muito certo — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

As estruturas, aliás, são bastante importantes para montar sua estratégia: você pode tanto destruir paredes para atingir alvos que estão do outro lado – ou cortar caminho –, quanto montar barricadas para reforçar sua defesa, algo interessante em determinados objetivos. Vale lembrar que os adversários também conseguem passar pelas paredes, e alguns tipos de Archaeanos têm mais facilidade que outras.

Os mapas são divididos em três fases, todas com diferentes níveis de presença alienígena. Conforme você avança, mais perigosos são os adversários e outros obstáculos encontrados. Os objetivos variam sempre, e, após cumpri-los, o jogador e seu squad precisam decidir se avançam à próxima fase ou solicitam a extração para voltar à base, garantindo a pontuação referente ao que já foi feito – e o retorno dos operadores.

Mapas trazem zonas isoladas, como delegacias, centros de pesquisa e até a Ilha da Liberdade, onde fica a estátua homônima — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Portanto, essa decisão precisa ser tomada de forma consciente: pode não valer a pena arriscar um próximo objetivo se há alguém no time com pouca vida, por exemplo. Ainda assim, uma dica é explorar a região onde o objetivo já foi cumprido sempre antes de avançar, já que é possível encontrar caixas de munição, HP, entre outros extras disponíveis.

O usuário também pode escolher o nível de dificuldade dos mapas. Quanto mais desafiadora for a missão, mais pontos o squad leva de volta – ao mesmo tempo, maior o risco de perder seu operador em combate. Caso você tenha um agente de preferência ou já bem qualificado em situação de DEA, não há muitas opções a não ser resgatá-lo para que volte a ficar disponível.

A proposta é diferente de outros jogos FPS, entregando uma gameplay divertida, mas, ao mesmo tempo, tensa e, em alguns momentos, até assustadora. Uma sugestão é jogar com fone ou headset, o que vai facilitar a percepção de adversários próximos pelos ruídos e até diferenciar áreas com muita gosma ou colmeias presentes.

Lastro atrasa a passada do operador e atrapalha bastante em situações de fuga — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

O stealth é necessário, mas nem sempre funciona da melhor forma, e em vários momentos é necessário apelar para a correria – com cuidado para não se atrasar no Lastro. Em Rainbow Six Extraction não há espaço para economizar munição: equipe um silenciador e atire à vontade para liberar o caminho e derrotar inimigos, obstáculos, entre outros.

Gráficos e ambientação

O jogo é bem construído, trazendo um universo costurado nos mínimos detalhes. Há uma história por trás que explica o problema, além de apontar a solução principal. O foco na pesquisa é interessante e dá um quê a mais para o FPS, fugindo de situações banais de guerra. Além disso, a ausência de um modo Campanha acaba não fazendo falta.

Apesar desse background, é importante falar dos gráficos, que não entregam qualidade equivalente à nova geração de consoles. A sensação ao jogar é de que o game está rodando em um PS4 ou Xbox One, com destaque para o acabamento das figuras em campo. É um problema observado também em Far Cry 6, outro sucesso recente da Ubisoft, que tem resultado até melhor por conta das tecnologias de iluminação bastante marcadas.

Acabamento e texturas são ponto fraco em Rainbow Six Extraction — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Operadores e Alienígenas

Assim como em Siege, o novo jogo da franquia Rainbow Six traz diversos operadores, que variam em estilo de jogo, armas disponíveis, nível de velocidade ou defesa, entre outras características. Nomes já conhecidos de R6 aparecem no game para entrar em campo contra alienígenas, como Doc, Lion, Ela, Sledge e até mesmo o brasileiro Capitão, que precisa ser desbloqueado ao longo do jogo.

Da mesma forma que em outros títulos, o usuário pode ter um agente preferido, seja pela jogabilidade ou pelos equipamentos disponíveis. A diferença aqui é a possibilidade de perdê-lo por um tempo, como na situação já citada de DEA (Desaparecido Em Ação).

Rainbow Six Extraction traz 18 opções de operador, incluindo o Capitão, que precisa ser liberado com tempo de jogo — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

O operador abatido (ou deixado para trás no mapa) fica envolto por uma camada protetora que o mantém vivo e, ao mesmo tempo, protegido dos alienígenas. Dessa forma, é possível retornar em uma nova missão para resgatá-lo e reintegrá-lo ao time.

Esse resgate tem uma mecânica única, em que o agente fica preso em uma estrutura Archaeana que tenta recuperar a posse do corpo a todo custo. Incursões solo podem dificultar bastante o trabalho, mas é uma alternativa mais rápida de recuperar seu operador perdido.

Resgate de agente DEA é um dos destaques do jogo; operador fica indisponível até que o usuário volte para buscá-lo — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Em campo, você encontra vários tipos de Archaeus. Há, por exemplo, Batedores e Tóxicos, que explodem perto dos operadores causando dano e até envenenando quem estiver por perto. Outro alien “chato” de se enfrentar em Extraction é o Espinhoso, que atira contra os agentes e pode tirar bastantes pontos de vida. Também existem espécies mais evoluídas, que têm uma blindagem contra tiros, podem receber mais dano ou mesmo deixar bombas de veneno e flash pelo chão.

Aparecem ainda colmeias que geram novos aliens a todo momento e precisam ser destruídos o mais rápido possível, além de bastante Lastro nas paredes, objetos e no chão. Esse material atrasa a corrida do jogador, e garantir um caminho limpo pode ser determinante na hora de avançar ao próximo objetivo ou até a área de extração.

Archaeanos têm diversas formas, além de mutações que dificultam o abate — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Portanto, é importante sempre atirar no chão para destruir o Lastro e liberar a passagem. Uma dica é usar sua segunda arma para isso – de preferência com um silenciador equipado para não chamar atenção.

O sistema de formação de partidas online é bem legal em Extraction. Com uma boa base de jogadores até o momento, o game permite jogar diversas missões seguidas sem precisar esperar muito entre as partidas. A proposta cooperativa do título também merece ser destacada, já que pode ser bastante divertida na hora de montar estratégias e avançar pelo mapa.

Uma dica é manter uma comunicação com seu squad. Isso será essencial na hora de tomar decisões como avançar ou voltar à base, assim como em combates mais duros. Há opções de comunicação no próprio jogo, com comandos que indicam um objetivo, agradecem alguma gentileza, entre outros exemplos. Mas, de qualquer forma, a troca por voz é a melhor forma de ter bons resultados.

Rainbow Six Extraction funciona muito melhor em co-op; matchmaking é rápido e facilita bastante — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Além do co-op, é possível jogar as incursões solo. Você pode ajustar o nível de dificuldade para algo mais fácil e recuperar agentes DEA, por exemplo, o que vai agilizar o trabalho. Também é uma boa oportunidade para cumprir os objetivos de pesquisa, que envolvem um número específico de adversários abatidos, reconhecimento de casulos pelo mapa, entre outros. O fato de estar solo dificulta uma gameplay focada em pontuação, mas fica a critério do usuário.

Rainbow Six Extraction mantém o padrão da franquia, mesmo com a proposta diferente. A proposta co-op em que o jogador e seu squad precisam explorar o ambiente e coletar dados, além de abater os Archaeanos no mapa, dá um background muito interessante. A jogatina não cansa tão fácil e o jogador sente ainda mais vontade de seguir no game. O matchmaking rápido e o Cross-Play também ajudam nesse sentido.

Ao trazer operadores já conhecidos do público, Extraction também estimula uma reação mais próxima do usuário com os seus preferidos, seja pela jogabilidade ou pelo contato em outros títulos de R6. Se o agente que você já tem o costume de jogar fica para trás em combate (DEA), não há muita alternativa a não ser voltar a campo e recuperá-lo em segurança.

Rainbow Six Extraction é um FPS divertido e traz elementos clássicos da franquia em proposta dife — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

O jogo também mistura diversos fatores que enriquecem a gameplay, como a necessidade de variar entre stealth e combate de peito aberto, ou mesmo a diversidade de alienígenas encontrados pelo mapa. A necessidade de tomar decisões corretas dá uma tensão a mais ao game, da mesma forma que a ambientação que lembra jogos de terror em vários momentos.

Vale lembrar que Rainbow Six Extraction chega com um sistema chamado “Buddy Pass”, que permite ao usuário que comprar o jogo convidar até dois amigos para o co-op. O game fica disponível para os convidados por 14 dias.

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Fonte Notícia

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