CRYPTOMOEDAS

saída de mineradores da China pode ser “bom negócio no longo prazo para melhorar ESG”

saída de mineradores da China pode ser “bom negócio no longo prazo para melhorar ESG”

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(Gerd Altmann/Pixabay)

SÃO PAULO – As polêmicas envolvendo a intensificação do cerco a mineradores na China e notícias que questionam o gasto de energia no processo de mineração geraram fortes impactos no preço do Bitcoin nos dois últimos meses, quando o ativo chegou a cair mais de 30% em dólar.

Na visão do CEO e cofundador da gestora Hashdex, Marcelo Sampaio, contudo, a saída de mineradores da China pode ser positiva no longo prazo, especialmente do ponto de vista ESG (referente às melhores práticas ambientais, sociais e de governança), ainda que seja uma “notícia dura” no curto prazo.

Em live promovida pela Verde Asset Management na noite desta quarta-feira (30), Sampaio destacou que a energia utilizada hoje na mineração de criptomoedas no gigante asiático está nas mãos do governo e que parte, na maioria das vezes, vem de fontes poluentes. Atualmente, boa parte da mineração de criptoativos feita no mundo parte da China.

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Elon Musk, CEO da Tesla, no Twitter, em maio deste ano.

Ao ser questionado sobre o impacto dessas postagens, Sampaio disse que viu certa intenção de que o comentário do CEO da gigante americana provocasse forte flutuação de preços.

“Tendo a acreditar que tinha uma agenda ali. Mas quem entra nesse mercado precisa entender que a volatilidade de notícias é normal”, afirma o CEO.

E, para Sampaio, essa volatilidade pode ser causada muitas vezes pelo próprio funcionamento do mercado de criptoativos. Isso porque não há o famoso circuit breaker (mecanismo disparado pela bolsa para interromper a sessão quando ocorrem oscilações muito bruscas e atípicas no mercado de ações), assim como o mercado funciona 24 horas e costuma operar bastante alavancado, o que pode gerar maior nível de manipulação nos preços.

Perfil dos investidores

Mesmo diante de um cenário de forte volatilidade no curto prazo, o mercado de criptoativos continua atraindo investidores. Um exemplo disso é que o ETF (fundo de índice com cotas negociadas em bolsa) de criptoativos lançado pela Hashdex em abril deste ano já é o segundo em número de investidores entre todos os ETFs (locais e internacionais) negociados na B3.

Na visão de Sampaio, a maior procura por esse tipo de ativo está focada em dois aspectos: hedge (proteção) e crescimento.

“Hoje, o cenário macroeconômico está estranho, com a forte impressão de dinheiro e em larga escala. Então, o investidor monta uma posição defensiva caso haja um forte impacto [em outros ativos mais relacionados a essa expansão monetária]”, destacou o especialista.

Já no caso do investidor que busca o crescimento, ele está de olho no fato de que, quanto mais criptomoedas forem adotadas por países e pessoas, mais elas devem valer.

E essa tese está bastante ligada à presença de investidores institucionais. Segundo Sampaio, há cada vez mais empresas alocando uma parte do caixa em Bitcoin, assim como tem crescido o interesse por hedge funds em garantir um lugar para os criptoativos dentro dos seus portfólios.

“A área de criptomoedas dentro da SEC [que funciona como a CVM americana] já é maior do que a área destinada a ações. Acho que a gente já passou desse risco de fechar todo o mercado. Agora, é mais jogo colocar regras, porque essa indústria está ficando de um tamanho em que faz sentido que grandes investidores passem a olhar”, finaliza o gestor.

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