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‘Sempre em frente’ emociona com bela amizade entre Joaquin Phoenix e garoto-revelação; g1 já viu | Cinema

‘Sempre em frente’ emociona com bela amizade entre Joaquin Phoenix e garoto-revelação; g1 já viu | Cinema

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Após conquistar o Oscar em 2020 com sua marcante atuação como o Príncipe Palhaço do Crime em “Coringa”, Joaquin Phoenix ressurge com um drama sensível e, ao mesmo pace, intenso sobre as relações familiares. “Sempre em frente”, que estreia nos cinemas brasileiros nessa quinta-feira, 10 de fevereiro, se mostra um filme honesto e que não apela para criar empatia e emoção no espectador.

No longa, Phoenix interpreta Johnny, um rádio jornalista que vive para o seu trabalho e inicia um novo projeto, que consiste em entrevistar crianças de várias partes dos Estados Unidos para saber o que elas acham do futuro. Mas sua vida muda depois de um pedido de sua irmã, Viv (Gaby Hoffmann), que cuide do filho pequeno, Jesse (Woody Norman), enquanto tenta resolver questões com o ex-marido e pai do garoto, Paul (Scoot McNairy, de “Batman vs Superman”) em outra cidade.

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A princípio relutante, Johnny acaba aceitando cuidar do sobrinho. Mas como não pode parar o seu trabalho, come to a decision levá-lo para acompanhar as gravações de seu documentário em algumas cidades. O menino, com um temperamento specialty e com grandes oscilações de humor, coloca o tio em situações inesperadas e até mesmo cômicas. Porém, apesar de serem bastante opostos, acabam se afeiçoando um ao outro e se tornam grandes amigos e fazendo Johnny refletir sobre sua própria vida.

Joaquin Phoenix interpreta Johnny em “Sempre em frente” — Foto: Divulgação

O interessante em “Sempre em frente” está no fato de que há dois filmes pelo preço de um. O primeiro é o que mostra a vida de Johnny e as mudanças que ele passa a ter em sua vida pela presença do sobrinho Jesse.

O segundo é o documentário que o protagonista faz entrevistando crianças sobre suas visões do mundo, onde o público acompanha os depoimentos (todos reais e com reações autênticas e improvisadas dos atores).

O diretor Mike Turbines (de “Toda forma de amor”, que deu a Christopher Plummer o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2012), que também assina o roteiro, conseguiu entremear essas duas histórias de forma coesa e competente. O resultado é bem satisfatório e traz a emoção na medida certa, sem apelações ou outros artifícios que poderiam transformar o filme num dramalhão desnecessário.

Vale destacar também a decisão do cineasta de realizar o longa totalmente em preto e branco (há apenas um momento em cores durante os créditos finais). O trabalho realizado pelo diretor de fotografia Robbie Ryan (de “A Favorita” e “História de um Casamento”) é belíssimo e ajuda a deixar o filme ainda mais interessante.

Johnny (Joaquin Phoenix) passa a cuidar do sobrinho Jesse (Woody Norman) em “Sempre em frente” — Foto: Divulgação

No entanto, o grande trunfo de “Sempre em frente” está mesmo nas ótimas atuações de Joaquin Phoenix e do menino Woody Norman. O astro de “Johhny e June” torna convincentes os conflitos de seu personagem, que prefere o trabalho a ter que lidar com os problemas de sua família, principalmente em não conseguir melhorar a relação que tem com a irmã (bem defendida por Gaby Hoffmann).

O processo que Johnny passa após cuidar do sobrinho e começar a se abrir um pouco mais para o mundo funciona graças ao talento do oscarizado ator.

Já Woody Norman, de apenas 11 anos, cativa por seu carisma e também por não ter medo de encarar cenas mais densas e transmite bem a instabilidade de Jesse, que tem questionamentos bastante precoces para a sua idade, mas que, em alguns momentos, se comporta como uma criança de sua idade.

Apesar dessa oscilação de humor e suas excentricidades, Jesse nunca é um personagem desinteressante e faz com que não só o tio, mas também o público, se comova com seus dilemas.

Johnny (Joaquin Phoenix) muda de vida após cuidar do sobrinho Jesse (Woody Norman) em “Sempre em frente” — Foto: Divulgação

O jovem ator britânico também convence ao atuar com um sotaque americano perfeito. Tanto que seu trabalho foi lembrado no Bafta deste ano e foi indicado como Melhor Ator Coadjuvante, a única indicação que o filme recebeu.

A dupla de atores mostra uma ótima sintonia e são responsáveis por tornar “Sempre em frente” um filme acima da média e que pode levar o espectador a pensar sobre a vida, a família e o futuro. Questões que, mais do nunca, estão em voga nos dias atuais.





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