Vencedoras do leilão do 5G assinam termos de autorização para iniciar utilização de faixas | Economia
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O governo federal e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fizeram nesta terça-feira (7) no Palácio do Planalto a cerimônia de assinatura dos contratos com as empresas vencedoras do leilão do 5G, a nova geração de internet móvel.
Os termos de autorização de uso das faixas de frequência foram assinados digitalmente na última sexta (3) pelas vencedoras e, agora, presencialmente.
O prazo de outorga, isto é, o tempo de direito de exploração das faixas, começa a contar a partir da publicação dos termos assinados no “Diário Oficial da União”.
Uma vez publicados, as empresas já podem iniciar a utilização das faixas arrematadas, com exceção da de 3,5 gigahertz (GHz), que terá de passar por uma espécie de “limpeza” para transferir o sinal das antenas parabólicas.
A expectativa é que o sinal do 5G será ofertado somente após toda a infraestrutura necessária estar pronta. O prazo previsto em edital é oferecer o serviço inicialmente nas capitais até julho de 2022, e gradativamente nas demais cidades até 2029.
5G: Segundo maior leilão da história movimentou R$ 46,7 bilhões
O leilão do 5G aconteceu nos dias 4 e 5 de novembro e movimentou R$ 47,2 bilhões, valor abaixo dos R$ 49,7 bilhões esperados inicialmente.
Foram oferecidos lotes nacionais e regionais de quatro faixas de frequência
Essas faixas funcionam como “avenidas no ar”, por onde há a transmissão de dados.
As faixas de 3,5GHz e de 26GHz serão usadas exclusivamente para o 5G. Já as faixas de 700 MHz e de 2,3 GHz são compatíveis com quinta geração de internet móvel, mas serão usadas inicialmente para expandir o 4G pelo país.
O governo vai arrecadar R$ 4,8 bilhões com o leilão. O restante, R$ 42,4 bilhões, corresponde ao total que deverá ser investido pelas empresas vencedoras para cumprir obrigações previstas no edital.
Entre as obrigações estão:
- levar internet de qualidade às escolas públicas de educação básica;
- conectar 35,8 mil quilômetros de rodovias federais;
- construir uma rede privativa de comunicação para a administração federal;
- levar internet de fibra óptica, via fluvial, para a região amazônica.
Especialista tira dúvidas e fala o que o Brasil pode esperar com a chegada do 5G
Ao todo, das 15 empresas credenciadas para participar do leilão, 11 empresas arremataram algum lote. Porém, a FlyLink desistiu do lote que arrematou. Com isso, dez empresas foram credenciadas vencedoras do leilão do 5G.
Dessas, cinco já têm autorização para prestação de serviço móvel pessoal:
- Algar Telecom;
- Claro;
- Telefônica (dona da marca Vivo);
- TIM;
- Sercomtel.
As demais são consideradas estreantes no mercado, pois não possuíam, até então, autorização para prestação de serviço móvel pessoal. São elas:
- Winity (Fundo Pátria)
- Cloud2U;
- Consórcio 5G Sul (Copel Telecom e Unifique);
- Brisanet;
- Neko (Surf Telecom).
As cinco, contudo, não necessariamente vão virar novas operadoras de telefonia móvel destinadas a oferecer o serviço ao consumidor final, conhecida como operadora de varejo.
Caso tenham interesse, as empresas podem “alugar” a frequência arrematada para que outras operadoras ofertem o serviço, atuando como intermediárias. Nesse caso, são chamadas operadoras de atacado.
É o caso da Winity, provedora de infraestrutura de telecomunicações do Fundo Pátria, que já informou ao mercado que atuará no atacado.
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