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Como funciona uma lâmpada sensible? Entenda o ‘mistério’ da iluminação inteligente | Eletrônicos

Como funciona uma lâmpada sensible? Entenda o ‘mistério’ da iluminação inteligente | Eletrônicos

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Com o avanço da tecnologia e a chegada do conceito de casa inteligente, até as tradicionais luzes residenciais evoluíram e agora estampam “sensible” em seus nomes. São as lâmpadas sensible, que podem ser controladas pelo celular ou pela assistente digital. Com simples e rápidos comandos, suas funções vão além do desligar e ligar routine, sendo possível ajustar a intensidade da luz e até alterar a cor da iluminação. As lâmpadas inteligentes, inclusive, podem ser gerenciadas a distância.

Apesar do avanço tecnológico, as lâmpadas sensible herdaram o formato dos modelos tradicionais. Grande parte dos aparelhos inteligentes vendidos no Brasil também utilizam o soquete E27, o mais comum de ser encontrado nas casas brasileiras. Assim, a instalação se torna simples: basta desenroscar a lâmpada tradicional, enroscar o dispositivo inteligente e realizar a configuração no celular a partir do aplicativo compatível. Então, a lâmpada sensible estará pronta para uso.

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Para trocar lâmpada comum por sensible, basta que ela tenha o mesmo soquete que a anterior — Foto: Rafael Leite/TechTudo

Contudo, é preciso ficar atento: nem todas as lâmpadas inteligentes são iguais ou adequadas para todas as residências. A seguir, saiba mais sobre o funcionamento desses dispositivos.

A primeira lâmpada sensible

Em 2012, a Philips anunciou oficialmente a Philips Hue, primeira linha de lâmpadas inteligentes para venda no varejo americano. Na época, o produto já possuía funções semelhantes às de hoje, como o controle by the use of smartphone (inclusive longe de casa) e a possibilidade de alterar a cor da iluminação e a intensidade da luz. O package inicial do aparelho technology composto por três lâmpadas e um hub, utilizando conexão ZigBee para a transmissão dos dados.

Equipment de primeira geração da Philips Hue, vendido nos Estados Unidos, technology composto por três lâmpadas e um hub ZigBee — Foto: Divulgação/Philips

No Brasil, a Philips Hue chegou dois anos depois, em 2014. O package inicial, com três lâmpadas e o hub, saía a R$ 1.299 em seu lançamento. Desde então, o produto passou por algumas atualizações e, inclusive, teve seu preço reduzido. Em sua última geração, o mesmo package é encontrado a partir de R$ 1.099 na Amazon. A lâmpada avulsa é vendida a partir de R$ 311. No mercado brasileiro, entretanto, já é possível encontrar outros modelos de lâmpadas sensible com preços mais em conta.

Afinal, como elas mudam de cor?

As lâmpadas inteligentes utilizam diodos emissores de luz, também conhecidos como LEDs. É uma tecnologia encontrada em diversos aparelhos eletrônicos, como as televisões, os celulares e até mesmo as lâmpadas convencionais atuais.

aNo caso da iluminação inteligente, esses pequenos LEDs ficam dentro do bulbo da lâmpada e operam em grupos de três: vermelho, verde e azul. Assim, cada grupo se ilumina com uma intensidade diferente e, juntos, eles conseguem reproduzir uma quarta cor – algo semelhante ao que acontece quando se mistura cores de tintas diferentes.

No aplicativo Elgin Sensible, é possível definir a cor e a intensidade da luz da lâmpada inteligente da marca — Foto: Reprodução/Rafael Leite

Os dispositivos inteligentes permitem que sejam feitas configurações de automação para facilitar a rotina dos usuários. É possível, por exemplo, definir que as lâmpadas se acendam lentamente na hora de acordar, ou até colocar um horário para que elas se apaguem automaticamente todos os dias.

Dependendo do aplicativo utilizado para o comando dos dispositivos, é possível contar com predefinições de cores e intensidades para determinadas ocasiões, como noturno e leitura, por exemplo. Alguns modelos também conseguem reagir de acordo com a música do ambiente.

Aplicativo Elgin Sensible permite escolher predefinições de cor e intensidade da luz — Foto: Reprodução/Rafael Leite

Uma das grandes desvantagens da lâmpada inteligente é a necessidade do interruptor estar sempre ligado para ela que funcione corretamente. Isso acontece porque ela precisa receber energia continuamente para captar os comandos enviados pelo smartphone ou assistente de voz. Assim, o interruptor tradicional perde sua função e os usuários ficam reféns do celular, da Alexa ou do Google Assistente para ligar e desligar as luzes.

Além disso, para uma melhor integração e controle, é desejável que todas as lâmpadas inteligentes de uma residência sejam da mesma marca ou, pelo menos, utilizem o mesmo aplicativo para gerenciamento.

Só é possível comandar as funções das lâmpadas inteligentes graças à comunicação sem fios. Nem todos os dispositivos utilizam o mesmo tipo de conectividade, que pode ser by the use of Wi-Fi, ZigBee ou Bluetooth. No Brasil, grande parte dos modelos são compatíveis com o Wi-Fi. Dessa forma, as lâmpadas se conectam à web, permitindo que o usuário gerencie a iluminação mesmo longe de casa.

A grande vantagem das lâmpadas inteligentes com Wi-Fi é dispensar um dispositivo adicional para seu funcionamento — afinal, normalmente as casas brasileiras que possuem web já têm uma rede Wi-Fi disponível.

Outra vantagem é a variedade de lâmpadas inteligentes que utilizam essa tecnologia no mercado brasileiro, inclusive com preços bem acessíveis. É o caso da Steck Smarteck 7W, que pode ser encontrada por valores a partir de R$ 42, e da Elgin Sensible Colour, a partir de R$ 58. Ambas possuem conectividade Wi-Fi e compatibilidade com a Alexa e Google Assistente.

Uma desvantagem de utilizar o Wi-Fi para controlar as lâmpadas inteligentes é que, quanto mais dispositivos você adicionar, mais a rede ficará sobrecarregada. O mesmo fenômeno não acontece com o protocolo ZigBee já que, com esse tipo de conectividade, o caminho é inverso: quanto mais dispositivos, melhor a rede funciona. Isso ocorre já que cada aparelho instalado com essa tecnologia funciona como um pequeno repetidor do sinal recebido. O comando é enviado para o dispositivo compatível mais próximo, em rede, até todos receberem o sinal.

Esse tipo de conectividade, contudo, possui duas grandes desvantagens: o preço e a necessidade de um hub. É esse dispositivo que estará ligado à web e possibilitará o gerenciamento by the use of smartphone (inclusive longe de casa) e assistente digital. Algumas caixas de som inteligentes, como é o caso da Amazon Echo, Echo Studio e Echo Display 10 — todas já possuem um hub ZigBee integrado.

Philips Hue Bridge permite que dispositivos ZigBee se comuniquem com a web — Foto: Divulgação/Philips

Lâmpadas inteligentes que utilizam essa conectividade são mais difíceis de se encontrar no Brasil. Além dos modelos da linha Philips Hue, um exemplo é a Pixel TI C009LAMP, que pode ser encontrada por R$ 345. Além do ZigBee, o dispositivo da Pixel TI e as lâmpadas da linha Philips Hue também possuem conectividade Bluetooth, que dispensa o uso do hub. Porém, essa opção possui limitações no gerenciamento e o celular precisa estar próximo do aparelho para que seja controlado (ou seja, não é possível gerenciar o funcionamento das luzes longe de casa).

Soquetes, tamanhos e estilos

No Brasil, a maioria das lâmpadas inteligentes disponíveis para venda é no formato bulbo (que se assemelha às tradicionais lâmpadas incandescentes), com soquete E27. Porém, alguns modelos se adequam a necessidades específicas.

Elgin Sensible Colour possui formato de bulbo e soquete E27 — Foto: Rafael Leite/TechTudo

Em spots de luz e iluminação embutida, é comum a utilização de lâmpadas do tipo dicroicas, com soquete GU10. No varejo brasileiro, esse modelo de lâmpada inteligente é encontrado, por exemplo, na Positivo Sensible Lâmpada Spot, custando a partir de R$ 99, e na Philips Hue 6w base GU10, a partir de R$ 315. Algumas luminárias utilizam lâmpadas do tipo vela, que usam soquete E11. Para essas situações, o modelo 9823 da marca Gaya pode ser a opção, com preço a partir de R$ 101 na Amazon.

Algumas marcas possuem modelos de painéis de LED, para sobrepor ou embutir. É o caso do Positivo Sensible Painel de LED Wi-Fi, a partir de R$ 199, e da Elgin, com modelos que variam entre formato redondo e quadrado, com opções de sobrepor ou embutir, que custam a partir de R$ 129.

Também é possível encontrar no Brasil modelos com design retrô, que se parecem com as antigas lâmpadas com filamento. É o caso da KaBuM! Sensible Redonda, que custa R$ 50, e da KaBuM! Sensible Gota, vendida a R$ 90. Porém, esses modelos não possuem a opção de trocar a cor da iluminação, e permitem apenas definir a intensidade do brilho dos LEDs.

Infelizmente, não há opções de lâmpadas tubulares inteligentes. Nesse caso, será necessário fazer uma adaptação da elétrica da casa ou escritório para algum dos padrões com modelos inteligentes disponíveis.

Por fim, os modelos de lâmpada inteligente utilizam LEDs como fonte de luz, o tipo de iluminação mais econômica do mercado. Além disso, há a possibilidade de diminuir a intensidade do brilho da luz, o que gasta menos energia. Entretanto, as lâmpadas inteligentes precisam estar ligadas à energia elétrica o pace todo, mesmo quando a luz está desligada, já que elas devem estar ativas para receber os comandos remotos.

De toda forma, a possibilidade de controlar as lâmpadas inteligentes remotamente pode ser uma aliada para reduzir o valor da conta de luz. Longe de casa, é possível conferir no aplicativo se há alguma lâmpada acesa e apagá-la, assim como é possível programar para que todas as lâmpadas se apaguem em determinada hora do dia.

Nota de transparência: Amazon e TechTudo mantêm uma parceria comercial. Ao clicar no hyperlink da loja, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de fevereiro de 2022.

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Fonte Notícia

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