Guilherme Arantes revela a capa do álbum ‘A desordem dos templários’ | Blog do Mauro Ferreira
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♪ Esta é a capa de A desordem dos templários, álbum autoral de músicas inéditas que Guilherme Arantes lança em 28 de julho, dia em que o artista, nascido em 1953, fará 68 anos.
Daniel Miguez assina a arte da capa, tendo criado imagem épica que se expande pela contracapa das edições em LP e em CD – esta fabricada em formato digipack – do álbum, o primeiro de inéditas de Arantes desde Flores & cores (2017).
No disco A desordem dos templários, gravado em Ávila, município da Espanha onde o artista paulistano reside há três anos, Guilherme Arantes harmoniza em 12 canções o som progressivo do início da carreira – feito sobretudo quando integrou o grupo Moto Perpétuo entre 1973 e 1975, mas também em eventuais gravações da carreira solo iniciada em 1976 – e o pop romântico que o entronizou no panteão dos grandes compositores da música brasileira.
Precedido pelo single que apresentou em 16 de junho nova versão da balada Nossa imensidão a dois (Guilherme Arantes, 2018), o álbum A desordem dos templários apresenta músicas como A cordilheira, A razão maior, Estrela-mãe, Nenhum sinal do sol e Toda aflição do mundo, entre outras.
Capa da edição digital do álbum ‘A desordem dos templários’, de Guilherme Arantes — Foto: Arte de Daniel Miguez
♪ Eis a letra de A desordem dos templários, música-título do álbum que Guilherme Arantes lança pelo selo do artista, Coaxo do Sapo, com distribuição da Altafonte:
A desordem dos templários
“Como o Espírito da Luz
Paredes da memória, traz
Os pomos da discórdia, faz
A voz calar nos ecos da prisão
Nas crianças um receio de crescer
Da cápsula de um tempo sem rancor
Cada dia é uma batalha desigual
E tudo o que se entende por “normal”
É a bandeira incandescente da exclusão
Disputam seus despojos ancestrais
São troféus de honras e glórias sem pudor
Remorso já ficou pra trás.
É a desordem dos templários
A Inquisição de crenças
Tudo é a lenda que se faz
Da verdade em que se crê.
É a desordem dos templários
Vindo pisotear o Santuário deste chão
Vindo pra tatuar o Santuário deste chão
Hoje o estandarte do Arco Íris
E o Cálix, que era bento,
E quando a cinza se aquietou
É a desordem dos templários
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