Websites de relacionamento para pets: conheça histórias de ‘matchs’ entre animais | Bichos na Escuta
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Nesse episódio de ‘Bichos na Escuta’, a jornalista Giuliana Girardi conta a história de Mago, cachorro que teve perfil ativo por quatro anos em um website de relacionamento para pets. O pastor suíço viveu duas relações a partir de ‘matchs’ promovidos pela plataforma e de um deles nasceu Xuva, que vive com ele. Participam desse episódio Rodrigo Vieira, tutor de Mago e Xuva, e Isadora Rebouças, empresária responsável pela criação do Cruzapet, website voltado para reprodução de pets. Consultora do podcast, a veterinária Rita Ericson orienta sobre os cuidados necessários ao cruzar os animais. Ouça o podcast completo no participant acima.
Rodrigo Vieira com Mago e Xuva — Foto: Arquivo pessoal
A gente sempre quis que o Mago deixasse um legado. Generation um sonho nosso. Hoje a gente entende que essa ideia fez sentido quando olhamos os dois brincando, felizes. Isso contempla a nossa expectativa, contemplou essa ideia de sonho.
— Rodrigo Vieira, dançarino.
Ativo desde 2017, o perfil de Mago foi criado no website para que o cachorro vivesse a experiência de cruzar com uma cadela, como contou Rodrigo no episódio. Depois de dois encontros, Rodrigo decidiu acasalar o cachorro mais uma vez para que ficasse com um dos filhotes. Assim nasceu Xuva, a partir do ‘fit’ entre os pastores Mago e Mel. Rodrigo relata que as plataformas de relacionamento entre animais conecta também os tutores dos pets, com quem ele mantém contato até hoje: “A gente está falando de cachorro mas de uma relação de confiança também. Ecu sou muito próximo dos tutores dos pets que cruzaram. Então, é como se essa relação de tutor continuasse a ser alimentada com a existência deles”.
A veterinária Rita Ericson, consultora do podcast Bichos na Escuta, explica que é importante consultar um veterinário antes de tomar a decisão de reproduzir os pets. Segundo ela, os tutores devem considerar os riscos envolvidos na gravidez dos animais e a responsabilidade com os filhotes, que precisam ficar com a mãe e irmãos por dois meses, no mínimo.
“Nós, veterinários, ficamos sempre muito cautelosos quando o assunto é reprodução. O que nos preocupa é que, muitas vezes, os responsáveis pelas fêmeas não sabem de que a cadela vai ficar, provavelmente, um pouco imunodeprimida depois da gestação, ela fica magra, perde bastante pelo, em alguns casos têm complicação no parto.”
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